Mónica Freitas, deputada única do PAN, mostrou-se algo preocupada com a execução do Programa de Governo em debate no Parlamento madeirense, não por detetar um conjunto anormal de novas medidas, mas sim para tentar perceber como será exequível tanto esforço financeiro.
Em uma outra questão objetiva, Mónica Freitas pretendeu saber de que forma seria articulada a medida de estabelecimento de um salário mínimo regional específico para jovens licenciados, uma das medidas agregadas ao Programa por sugestão do CDS.
Rogério Gouveia, titular da pasta das Finanças no Governo de Miguel Albuquerque, constatou que de facto “estamos perante um programa multipartidário, que é para todo a legislatura”, e sim, “todas as medidas terão de encaixar naquele que é um dos grandes desígnios também desta legislatura: a sustentabilidade das contas públicas”.
O secretário regional das Finanças assegura que “não entraremos em loucuras”, porque “temos consciência daquilo que são as capacidades das contas regionais”, pelo que “vamos dividir o esforço financeiro ao longo da legislatura”, constatando que “nem todas as medidas poderão ser implementadas logo no início”.
Relativamente ao “salário indicativo dos jovens licenciados” é uma medida para “ser dialogada com os parceiros sociais”, sendo que a ideia do Governo é que “a medida receba aceitação por parte desses parceiros sociais”.
Da parte Governo, “obviamente que nos quadros da administração pública o Governo, de boa-fé, irá cumprir o que for regulado”, garantiu Rogério Gouveia.