O PAN Madeira denunciou, hoje, em comunicado, “um serviço castrador e abusivo por parte dos CTT que lucram com a condição de insularidade, violando, estando a empresa obrigada a serviço público, o princípio da continuidade territorial”.
Segundo o partido, “o consumidor que adquira um serviço de CTT expresso no sentido Continente-Madeira para uma embalagem que ultrapasse os 2kg de peso, pagando muito mais por esta tipologia que garante, em território continental, prazos muito curtos de entrega, vê o seu envio para a região acontecer por via marítima, mesmo na existência de um avião cargueiro comparticipado pelo governo regional”. “A linha marítima é efetivamente menos incomoda para os CTT, conseguindo lucrar com o serviço cobrado aos madeirenses e porto-santenses sem, efetivamente, lhe garantir a brevidade que a tipologia, e preço, do serviço imperam”, acrescenta.
Neste sentido, o PAN depende que a revisão do Contrato de Serviço Público, “incluindo urgentemente as tipologias Expresso no contrato, salvaguardo os residentes e prevenindo estes abusos contra os locais”. “O partido defende mesmo a ligação desta abordagem dos CTT com o facto de algumas empresas optarem por não enviar para a Madeira, não conseguindo garantir os prazos de entrega, recebendo reclamações que são da responsabilidade da transportadora”, sublinha.
Por fim, o PAN Madeira defende “que a condição de ilhéu, garantidos os mecanismos e princípios reconhecidos não pode ser razão para o comprometimentos de serviços básicos e que têm de ser nivelados com o restante país”.