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“Pescadores devem ficar no mar, não na construção civil”, atira Miguel Castro

Data de publicação
13 Agosto 2024
17:35

Na sequência da visita do presidente do Chega Madeira, Miguel Castro, à Coopescamadeira, foi destacado o “momento crítico que o setor das pescas atravessa” na Região.

“Este ano, considerado o pior de sempre, trouxe prejuízos elevados, acima dos 40 mil euros por embarcação, com os pescadores a enfrentar dificuldades sem precedentes”, critica o líder do Chega.

Entre as várias preocupações levantadas, o Chega destaca “o atraso no pagamento do POSEI e do Subsídio de Combustível que já foi distribuído a todos os pescadores em Portugal Continental e nos Açores, apenas na Madeira está em falta”. Miguel Castro diz não entender “porque é que só os pescadores da Região ainda não receberam o subsídio, em causa está a sobrevivência da atividade piscatória e da ‘Festa da Piedade’ deste ano, que é feita pelos pescadores”.

“A situação dos pescadores madeirenses agravou-se ainda mais com a avaria dos entrepostos do Caniçal e do Funchal, deixando-os sem locais adequados para armazenar o peixe capturado”, evidencia, acrescentando que “a falta de quotas e de entrepostos adequados exacerba os prejuízos sofridos, com as embarcações a enfrentarem dificuldades para operar de forma sustentável”.

Miguel Castro apelou a uma intervenção “urgente” do governo para aumentar as quotas de pesca e fornecer o apoio financeiro necessário para manter o setor a funcionar.

“Os pescadores e armadores, sentem-se esquecidos e desamparados, necessitam de medidas concretas que assegurem a viabilidade das suas atividades e protejam este setor. A falta de apoio pode resultar na falência de empresas e na perda de bens, incluindo as próprias casas dos pescadores, que estão penhoradas para garantir a continuidade das suas atividades”, reforçou Miguel Castro.

“Os pescadores querem trabalhar mas não os deixam, se nada for feito, as embarcações permanecerão paradas, deteriorando-se nos portos, enquanto os pescadores sem alternativas, enfrentam a possibilidade de perder tudo” afirmou o presidente do Chega Madeira, reforçando a “necessidade de ações imediatas para assegurar a sobrevivência deste setor crucial para a economia regional”.

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