O Partido Popular Monárquico (PPM Madeira) expressou o seu reconhecimento pela decisão da Direção Regional da Cultura (DRC), enaltecendo a postura da instituição na defesa do património cultural e histórico do Funchal.
Em comunicado, o partido ressalva que, apesar de não ter este tema em agenda nas suas reuniões habituais, ao tomar conhecimento da decisão pelos meios de comunicação social, sentiu-se compelido a manifestar-se sobre a importância de proteger o património da cidade. “O PPM é o partido mais antigo de Portugal a defender as nossas tradições, cultura e património arquitetónico”, sublinha.
Sobre a polémica construção de um parque de estacionamento no Largo do Colégio, o PPM Madeira destacou que “os ditos ‘treinadores de bancada’ que se mostraram contra a construção do parque de estacionamento, afinal tinham razão, dada agora pelo parecer da DRC”. A crítica à Câmara do Funchal e à sua presidente foi incisiva, especialmente pela tentativa de avançar com o projeto, apesar da controvérsia. “A Sra. Presidente da Câmara do Funchal que tentou dar o dito por não dito sobre as decisões da construção do parque de estacionamento [...] sempre fez questão de lembrar que iriam cumprir com a promessa eleitoral feita”, lê-se no comunicado.
O PPM Madeira espera que, com a recente decisão da DRC, o projeto seja definitivamente abandonado. Em tom sarcástico, o partido afirmou que o seu coordenador, Paulo Brito, que tem forte ligação às artes e à preservação do património, “oferece uma lápide com a sigla ‘R.I.P. estacionamento’”.
O comunicado termina com um apelo à presidente da autarquia para que demonstre ser uma “treinadora vencedora” e não uma “presidente de bancada” que arrisca ser “despedida” pelos eleitores nas próximas eleições autárquicas.