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PS defende estudo aprofundado sobre a realidade da saúde mental na Região

Data de publicação
16 Outubro 2024
12:23

O PS-Madeira defendeu, hoje, a realização de um estudo aprofundado sobre a realidade da saúde mental na Região, para que seja possível fazer uma intervenção adequada, considerando que “o Governo Regional deve encarar esta questão como uma prioridade”.

Esta manhã, o grupo parlamentar do PS esteve reunido com os responsáveis pelo Observatório Regional de Saúde Mental, momento aproveitado pela deputada Marta Freitas para identificar a existência daquilo que considera serem “várias lacunas neste campo, nomeadamente ao nível da prevenção e da intervenção precoce”.

A socialista alertou para o facto de “uma em cada quatro pessoas apresentarem problemas do foro da saúde mental, acrescentando que existe uma correlação entre esta questão e as situações de pobreza ou de consumo de substâncias psicoativas, fenómeno com alguma incidência na Região”.

Nesse sentido, apontou “a necessidade de mais psicólogos a acompanharem as crianças e jovens, mas também de uma maior intervenção ao nível do pós-internamento das pessoas com estes problemas, aquando da sua integração na sociedade”. Além disso, defendeu “uma maior proximidade entre os cuidados de saúde primários e os diferenciados, assim como a criação de uma unidade de internamento psiquiátrico no âmbito hospitalar”.

“É preciso que o Governo coloque a saúde mental como uma prioridade na sua intervenção, acompanhando-a com o devido orçamento”, sublinhou a deputada, alertando que “o anunciado reforço das diárias para as casas de saúde ainda não é suficiente”.

Marta Freitas adiantou que o PS deu entrada na Assembleia Legislativa da Madeira a um projeto de resolução para que seja feito um estudo aprofundado e a devida caraterização da população no que se refere à saúde mental, vincando que “só com um bom diagnóstico é que podemos fazer um plano regional adequado”. Caso contrário, advertiu, “estaremos apenas a colocar ‘pensos rápidos’ sobre o problema e os seus custos e repercussões serão cada vez maiores”.

A socialista afirmou que “pouco se sabe sobre os resultados da intervenção no âmbito da Estratégia Regional para a Saúde Mental, anunciada em 2019, o que atesta ainda mais a premência de se fazer o estudo e conhecer bem esta realidade na Região”.

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