Iniciou-se mais uma sessão plenária na Assembleia Legislativa Regional.
No Período Antes da Ordem do Dia, a primeira a falar foi Cláudia Perestrelo (PSD), que veio falar do consumo de drogas e dos efeitos nefastos que pressupõe “envolvendo problemas de segurança”.
“Estas substâncias podem alterar significativamente as componentes do corpo humano”, realçando uma evolução sentida também na saúde mental, dizendo que nos últimos dez anos as drogas sintéticas foram responsáveis pelo internamento de 1.900 pessoas na Região e nos primeiros 6 meses deste ano já foram internadas 85 pessoas, citando dados da UCAD.
Cláudia Perestrelo assegurou que o PSD tem sido um partido muito proativo nesta matéria, lembrando extinção das smartshops, mas deu a entender que a República rema no sentido oposto.
A “sensação de impunidade” agravou-se com a aprovação de uma medida na AR, evidenciando “a descriminalização das drogas sintéticas”, que classificou como “descalabro” de uma aliança de esquerda em Lisboa.
“Antevemos os efeitos desta nova lei da droga”, disse ademais a social-democrata que diz que do ponto de vista criminal vai ser muito difícil produzir prova.
Lembrou que “estão aqui para debater o assunto de forma séria” e não “só para dar ênfase” ao fenómeno.
Dois pedidos de esclarecimento
Marina Bazenga (PSD), aclarou que é do conhecimento publico o aumento de casos de saúde mental associados ao consumo de drogas, mas que também é inegável o trabalho de prevenção feito pelo Governo Regional. “A lei que o anterior governo socialista aprovou dificultou o trabalho das autoridades?”, quis saber a parlamentar.
Joana Silva (PSD), referiu o aumento das verbas das diárias nas casas de saúde que demonstra o empenho do GR.