Raimundo Quintal manifestou-se hoje “solidário com as infelizes palmeiras” da Rua João Brito Câmara e lançou críticas aos “gestores da cidade” por causa do estado a que chegaram as árvores.
Segundo o geólogo, e antigo vereador da Câmara Municipal do funchal, “as pobres palmeiras, que necessitam de água nas raízes e não apreciam a fumarada dos escapes, estão a definhar”.
“Em várias restam poucas folhas e uma, já morta, mantém o espique de pé. O estado fitossanitário deste conjunto de palmeiras é, mais um exemplo, da indiferença com que os gestores da cidade olham para as árvores do Funchal”, denuncia Raimundo Quintal através de uma publicação no Facebook.
O investigador e ambientalista, defende que “o arvoredo urbano não se trata com propaganda política”, mas antes “deve ser cuidado com conhecimento científico e sensibilidade, muita sensibilidade”.
Raimundo Quintal alerta que “se não houver uma intervenção urgente” todas as palmeiras vão ficar como uma delas “que já não tem folhas para realizar a fotossíntese”.
A finalizar, sugere para aquele passeio pedonal “um novo arranjo paisagístico, que promova a substituição das palmeiras por árvores capazes de proporcionar sombra nos dias de intensa canícula”.