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Se cenário for eleições, Albuquerque não adianta se será candidato

Paula Abreu

Jornalista

Data de publicação
03 Julho 2024
14:07

Na véspera da discussão do programa de governo, Miguel Albuquerque não coloca para já um cenário de eleições antecipadas, caso o documento seja rejeitado. Mas, caso a Região tenha de avançar para novo ato eleitoral, o governante não adianta se será recandidato.

”Esse cenário [de eleições antecipadas] não se coloca para agora, só poderá ficar colocado apos quinta feira”, respondeu aos jornalistas. E, sobre se, nesse cenário, será novamente candidato, Miguel Albuquerque apenas respondeu: “vamos depois tomar as decisões”. Antes, Miguel Albuquerque voltou a defender a importância de o programa e o orçamento serem aprovados, porque a Região não pode ficar sem orçamento, “o que seria muito nefasto”, para as empresas e famílias. O presidente do governo regional falava com a comunicação social na visita que fez, esta manhã, aos trabalhos em curso no Caminho dos Pretos, com a criação de uma faixa corta fogo, de proteção à cidade do Funchal e à sua população e seus bens.

Situado a montante da cidade do Funchal, o projeto visa a criação de uma zona tampão de vegetação de baixa combustibilidade, de encontro à qual o fogo se extingue ou diminui de intensidade, facilitando o combate, diminuir o grau de vulnerabilidade da população do Funchal aos incêndios florestais e dotar a zona de meios que facilitem os trabalhos das corporações de Bombeiros.

A faixa corta-fogo desenvolve-se numa área de 648 hectares, “sendo, na sua maioria, privada e sem qualquer gestão florestal, o que a torna palco frequente de incêndios florestais que, num passado recente, inclusivamente atingiram o perímetro urbano com vítimas humanas a lamentar”.

Esta é, refere o governo, na nota enviada à comunicação social, uma das medidas “no conjunto de soluções que o Executivo madeirense vem implementado tendo em vista a salvaguarda da floresta e bem assim a segurança de pessoas e bens, que ajudem a contrariar a tendência de se verificarem grandes incêndios na RAM quando ocorrem condições meteorológicas desfavoráveis”.

A nota de imprensa refere que “tem sido efetuado um esforço no sentido de adotar medidas adequadas de gestão àquela área. Desta forma, estão a ser gradualmente retiradas as plantas invasoras altamente combustíveis, nomeadamente eucaliptos, acácias, carqueja, giesta e matos secos, que facilitam a propagação do fogo.

E estão a serem plantadas espécies folhosas, tais como, carvalhos, castanheiros e espécies indígenas, loureiros, faias, uveiras e massarocos, que ardem com mais dificuldade, reduzindo a intensidade do fogo. Está igualmente a ser criada uma rede de caminhos florestais de cerca de 40 km, que além de permitir novos acessos, funcionará como aceiros (faixas desprovidas de vegetação), complementada por uma rede hídrica de combate a incêndios (já edificada) e que permite, a partir de um tanque com capacidade de 1500 m3, ter uma rede de água de 10,5 km e 25 bocas de incêndio, para fornecimento de água às Corporações Bombeiros.

  • Se cenário for eleições, Albuquerque não adianta se será candidato

Neste momento, encontram-se já na alçada do Governo Regional 118,84 hectares, onde, paulatinamente, têm sido efetuadas ou estão em vias de acontecer intervenções tendo em vista a adoção de adequadas medidas de gestão e de reconversão dos povoamentos.

Alguns privados têm igualmente efetuado intervenções tendo-se atingido os 208,61 hectares de floresta, onde já ocorreram estas intervenções. Ainda sem qualquer intervenção está uma área de 323,30 hectares, conclui a informação disponibilizada pelo governo, na nota de imprensa.

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