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Escolas católicas debatem “identidade” em congresso nacional em Fátima

Data de publicação
08 Outubro 2024
12:58

Representantes de mais de uma centena de escolas católicas nacionais vão reunir-se, em Fátima, na quinta e na sexta-feira, para discutirem a identidade destes estabelecimentos de ensino que congrega mais de 66 mil alunos em Portugal.

O II Congresso Nacional da Escola Católica, organizado conjuntamente pela Associação Portuguesa de Escolas Católicas (APEC) – que está a comemorar os 25 anos da sua fundação - e pelo Secretário Nacional da Educação Cristã (SNEC) terá como fio condutor o “Pacto Educativo Global”, proposto pelo Papa Francisco em 12 de setembro de 2019.

Na mensagem divulgada nesse dia, o pontífice apontava para a necessidade de uma “aliança entre todos os componentes da pessoa: entre o estudo e a vida; entre as gerações; entre os professores, os alunos, as famílias e a sociedade civil, com as suas expressões intelectuais, científicas, artísticas, desportivas, políticas, empresariais e solidárias”.

“Uma aliança entre os habitantes da terra e a ‘casa comum’, à qual devemos cuidado e respeito. Uma aliança geradora de paz, justiça e aceitação entre todos os povos da família humana, bem como de diálogo entre as religiões”, acrescentou Francisco.

No congresso desta semana, em Fátima, as escolas católicas portuguesas, discutirão os compromissos do pacto proposto pelo Papa, “centrados na ‘pessoa’ – que deve estar no centro de tudo, tendo como referência a Pessoa de Jesus Cristo – e com a especial preocupação nas gerações mais novas, nas famílias, nos mais vulneráveis, no mundo complexo da economia e da política, na (...) casa comum”, sublinha Jorge Cotovio, secretário-geral da APEC.

Os trabalhos, porém, visam também promover “a identidade e a missão da Escola Católica e afirmar o seu papel marcante e insubstituível nos tempos atuais”, adianta Jorge Cotovio num texto divulgado na página da APEC na Internet, sublinhando que “as 122 escolas católicas, os 5.300 educadores docentes, os 3.300 educadores não docentes e os mais de 66.000 alunos (...) todos, em conjunto, são um tesouro que urge estimar, apoiar e promover”.

“Oxalá os governantes e os políticos e a sociedade em geral saibam, igualmente, reconhecer a missão verdadeiramente notável prestada à sociedade pela Escola Católica ao longo da sua longa história, e o seu inestimável papel hoje”, acrescenta.

O Congresso, que tem como tema genérico “Identidade e Pacto num Mundo Global”, vai debater temas como “O papel da Escola Católica no mundo em mudança”, “Abrir-se ao acolhimento dos mais vulneráveis” ou “Liberdade de educação inegociável e Pacto Educativo”.

Na manhã do primeiro dia, cujos trabalhos serão abertos pelo bispo de Vila Real e presidente da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé, António Augusto Azevedo, no Centro Pastoral Paulo VI, em Fátima, é esperada a apresentação de uma mensagem em vídeo do Prefeito do Dicastério para a Cultura e a Educação da Santa Sé, o cardeal português José Tolentino Mendonça.

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