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Paris2024: Triatlo e tiro garantem mais três diplomas para Portugal

Data de publicação
31 Julho 2024
17:32

Vasco Vilaça obteve hoje a melhor classificação portuguesa até ao momento em Paris2024, ao ser quinto na prova de triatlo, na qual Ricardo Batista foi sexto, enquanto a atiradora Maria Inês de Barros foi oitava no fosso olímpico.

O quinto dia dos portugueses nos Jogos Olímpicos Paris2024 encerra com os diplomas de Vasco Vilaça, Ricardo Batista e Maria Inês Barros, elevando o total de Portugal para quatro, depois de o ciclista Nelson Oliveira ter sido sétimo no contrarrelógio de estrada.

Numa prova em que tiveram de trabalhar muito no ciclismo para conseguirem colar ao grupo que seguia na frente, os Vilaça e Batista ficaram, novamente, atrasados na transição, mas foram recuperando paulatinamente, tendo corrido juntos os dois quilómetros finais até à meta.

Apesar do quinto lugar, igualando a melhor classificação masculina da modalidade, alcançada por João Pereira no Rio2016, Vilaça acreditou sempre que podia chegar ao pódio, numa prova disputada um dia depois do previsto, devido à poluição no rio Sena.

“Acreditei até o último momento. Não me estava a sentir a 100% no final da prova, mas, nos últimos cinco quilómetros, dei tudo o que tinha para tentar chegar à frente, aos dois franceses que estavam a lutar pelo terceiro lugar, e, para o fazer, tive que dar mais do que o que tinha”, explicou o triatleta da Amadora, de 24 anos,

Vilaça cruzou a meta apenas dois segundos antes do triatleta natural de Torres Novas, um ano mais novo do que o companheiro na estreia olímpica, que vai ficar completa com a presença na prova de estafetas mistas, na segunda-feira.

Horas antes, no dia e na hora prevista, disputou-se a final feminina, na qual a também estreante Maria Tomé festejou o seu 11.º lugar, numa prova que correu menos bem a Melanie Santos, que, depois do 22.º posto em Tóquio2020, concluiu hoje no 45.º posto.

Se os triatletas lusos deixaram hoje boas perspetivas para a estafeta mista, também Maria Inês Barros saiu com razões para sorrir, ao concluir a prova de fosso olímpico no oitavo lugar, tendo direito igualmente a diploma.

“Consegui cumprir os meus objetivos pessoais, que não tinha revelado, que era, no mínimo, conseguir o meu recorde pessoal de 119. Consegui fazer a marca de 121 e fui para a última pranchada a saber que precisava do 25, se quisesse pensar em chegar à final. Isso deu-me acesso ao ‘shoot-off’, que, infelizmente, não correu muito bem, mas estou muito feliz com o resultado e com o diploma”, afirmou no final.

A atiradora penafidelense, de 23 anos, acabou eliminada no ‘shoot-off’. Neste desempate, em que um atleta é afastado assim que falha um tiro, Penny Smith viria a impor-se e a apurar-se para a final, como sexta e derradeira classificada.

Depois de ter sido a primeira portuguesa na prova de fosso olímpico em Jogos, Maria Inês Barros conclui a sua prova com o terceiro melhor resultado português, depois da prata de Armando Marques em Montreal1976 e do sétimo lugar de Manuel Vieira da Silva em Atlanta1996.

O dia correu menos bem à jovem judoca Taís Pina, de 19 anos, que foi eliminada logo na primeira ronda dos -70 kg, num combate frente à italiana Kim Polling, que derrotara nas duas ocasiões anteriores em que se defrontaram.

Apesar do afastamento precoce, a judoca do Algés e Dafundo, ainda com idade júnior, deixou boas perspetivas para o futuro, sendo que, ainda este ano, vai disputar os Europeus e Mundiais de juniores.

O dressage português despediu-se hoje dos Jogos com a estreia de Rita Ralão Duarte, montada em Irão, que foi oitava no Grupo F de qualificação.

O resultado deixou-a de fora da final - apuravam-se os dois primeiros de cada um dos seis grupos e os seis melhores resultados seguintes -, bem como a equipa portuguesa, que foi 12.ª, com um total de 201.801 pontos, quando se apuravam os 10 melhores conjuntos.

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