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Comercialização de Vinho da Madeira caiu 8,7% apesar de a quantidade ter aumentado 3,0%

Data de publicação
15 Julho 2024
11:01

A comercialização de Vinho da Madeira caiu 8,7% em valor em termos homólogos, apesar de a quantidade ter aumentado 3,0%, divulgou, hoje, a Direção Regional de Estatística da Madeira (DREM).

Segundo os dados fornecidos pelo IVBAM – Instituto do Vinho, do Bordado e do Artesanato da Madeira, IP-RAM, a comercialização de vinho “Madeira”, rondou os 1,6 milhões de litros nos primeiros seis meses do ano, o que se traduziu, segundo aponta a DREM, em receitas de primeira venda de 9,9 milhões de euros. Comparativamente ao período homólogo, registou-se um aumento de 3,0% na quantidade e uma diminuição de 8,7% em valor.

“No semestre em referência, a comercialização no mercado nacional atingiu os 321,1 mil litros e rendeu um valor aproximado a 2,7 milhões de euros, dos quais 237,9 mil litros e de 2,1 milhões de euros são das vendas efetuadas na Região Autónoma da Madeira. Assim face ao mesmo período de 2023, as vendas em território nacional apresentaram uma evolução homóloga nas quantidades de 1,2% e em valor de -2,9%”, aponta.

Já no que concerne às exportações para os países da União Europeia, as mesmas rondaram os 791,6 mil litros, gerando uma valorização de 3,5 milhões de euros, o que representou um aumento homólogo em volume e em valor de 11,6% e de 11,5%, respetivamente.

Por sua vez, “as exportações para os países Terceiros fixaram-se nos 440,9 mil litros, produzindo uma receita de cerca de 3,7 milhões de euros, o que representou variações homólogas de -8,5% em volume e de -25,2% em valor. Com efeito, foi este desempenho desfavorável no mercado extra-UE que determinou a queda global em valor”, adianta.

No que respeita aos países da União Europeia (UE), saliência pela positiva para o aumento das vendas para o mercado francês - “que continua a ser o mercado mais importante no conjunto dos países da UE - com variações homólogas de +19,8% e +21,6%, na quantidade e em valor, respetivamente, bem como para os mercados belga (+2,4%; +5.0%) e neerlandês (+235,2% e +189,9%)”.

Por outro lado, pela negativa, a DREM regista o desempenho do segundo mercado mais importante no conjunto dos países da UE, a Alemanha, que apresentou reduções de 28,5% e 29,2%, pela mesma ordem, na quantidade e em valor.

No mercado extracomunitário, “destaque pela sua expressão, para as vendas para o mercado japonês, (+6,1% nas quantidades e -3,8% em valor) e para o mercado norte-americano (+0,4% nas quantidades e -27,9% em valor), sendo que noutro mercado extracomunitário importante – o Reino Unido – o desempenho foi particularmente negativo (-36,6% nas quantidades e -41,9% em valor)”, reforça.

Feitas contas, do total comercializado nestes seis meses, “70,7% correspondeu a vinho engarrafado, vendido em média a 7,82 euros/litro (8,58 euros/litro nos primeiros seis meses de 2023). O restante vinho foi vendido a granel a um preço médio de 2,88 euros/litro (mais 0,08 euros/litro que no período homólogo)”, diz a DREM.

A DREM diz ainda que, reduzindo a análise ao 2.º trimestre de 2024, neste período, “a comercialização de vinho “Madeira”, atingiu os 764,5 mil litros, o que se traduziu em receitas de primeira venda que ultrapassaram os 5,1 milhões de euros. Comparativamente ao 2.º trimestre de 2023 registaram-se quebras de 3,6% e de 7,6% na quantidade e em valor, respetivamente”.

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