Coisa rara numa série iniciada em 2013. Não foi no Funchal que foram criadas mais camas em regime de Alojamento Local, no espaço de um mês. Assim, fechados que estão os números referentes às inscrições no Registo Nacional de Alojamento Local, um portal nacional, observa-se que no oitavo mês deste ano de 2024 foram criadas 142 novas camas no concelho da Calheta, contra as 133 do Funchal. De resto, num breve olhar sobre este histórico, verifica-se quem em dezembro de 2023, num mês anormalmente pouco produtivo nesta matéria, foram então criadas 37 no Funchal, contra as 44 da Calheta e as 42 da Ponta do Sol. E esta era mesmo a única exceção, no domínio da capital, até agora.
A razão explica-se com o significativo aumento na entrada de moradias neste negócio, e cada vez com maior capacidade de alojamento, registando-se que em agosto no universo das 106 novas unidades estreadas, 74 referem-se a moradias, 71 na ilha da Madeira e três na Ilha do Porto Santo. Ora, na Calheta, 21 em 24 unidades criadas (87,5%) são moradias, enquanto no Funchal essa proporção ficou nos 11 em 30 (36%). Para se perceber melhor o peso das moradias nessa relação com camas criadas, exalte-se que na Ribeira Brava foram registadas apenas cinco novas unidades, mas criando 50 camas, 30 das quais numa única moradia. Em termos desta especificidade, destaque-se ainda uma nova moradia com 14 novas camas, tanto em Santana como na Calheta, e uma outra para 10 pessoas no Funchal.
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