O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) pagou 5.638 milhões de euros aos beneficiários até à passada quarta-feira, mais 43 milhões de euros face à semana anterior, foi anunciado.

De acordo com o último relatório de monitorização do plano, o valor total de pagamentos corresponde a 25% da dotação e do valor contratado e a 28% do aprovado.

Com os maiores montantes recebidos estão as empresas (2.071 milhões de euros), seguidas pelas entidades públicas (1.320 milhões de euros).

Depois surgem as autarquias e áreas metropolitanas (589 milhões de euros), as empresas públicas (578 milhões de euros), as escolas (376 milhões de euros), as instituições de ensino superior (239 milhões de euros), as famílias (189 milhões de euros), as instituições da economia solidária e social (147 milhões de euros) e, por último, as instituições do sistema científico e tecnológico (128 milhões de euros).

Por sua vez, as aprovações de projetos ascenderam a 19.962 milhões de euros, o equivalente a 90% da dotação e do valor contratado.

A liderar as aprovações de projetos estão as empresas (5.801 milhões de euros), as entidades públicas (4.849 milhões de euros) e as autarquias e áreas metropolitanas (3.464 milhões de euros).

Seguem-se as empresas públicas (2.904 milhões de euros), as escolas (983 milhões de euros), as instituições de ensino superior (803 milhões de euros), as instituições da economia solidária e social (529 milhões de euros), as instituições do sistema científico e tecnológico (393 milhões de euros) e as famílias (235 milhões de euros).

O PRR recebeu 348.124 candidaturas, sendo que 247.049 já foram analisadas.

As candidaturas aprovadas fixaram-se em 202.183, mais 290 relativamente à semana passada.

Bruxelas transferiu para Portugal um total de 8.493 milhões de euros.

Dos 463 marcos e metas acordados com Bruxelas, Portugal já cumpriu 105 e 42 estão em avaliação.

Após a reprogramação do PRR, aprovada em setembro de 2023, a dotação do plano ascendeu a 22.216 milhões de euros.

O PRR, que tem um período de execução até 2026, pretende implementar um conjunto de reformas e investimentos tendo em vista a recuperação do crescimento económico.

Além de ter o objetivo de reparar os danos provocados pela covid-19, este plano tem o propósito de apoiar investimentos e gerar emprego.