Decorreu, hoje, a greve nacional dos trabalhadores não docentes. Na Madeira, aderiram entre 60 a 70% profissionais do setor, resultando no encerramento de cinco estabelecimentos de ensino.
A Secretaria Regional de Educação, Ciência e Tecnologia confirma, ao JM, que as escolas que não abriram ao longo do dia de hoje foram a EB23 do Caniço, EB1 Ribeiro Domingos Dias, EB1 Visconde Cacongo, EB1 Achada e EB1 dos Ilhéus.
Além destas, foram parcialmente afetadas na atividade letiva a Escola Secundária Jaime Moniz, Escola Básica com Pré-Escolar e Creche dos Louros e outros 12 estabelecimentos do 1.º ciclo, avança a tutela.
Ao Jornal, Nelson Pereira, coordenador da delegação da Madeira do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, refere que “outras não fecharam mas não podiam abrir, abriram só com um trabalhador ao serviço, outras ficaram abertas asseguradas por trabalhadores do fundo de desemprego”.
Perante a taxa de adesão à greve, o sindicalista fala em “pressão” e “assédio” sobre os trabalhadores, com alegadas “ameaças de falta não justifica ou que a greve é ilegal”. “Infelizmente ainda continuamos assistir a essas atitudes antidemocráticas”, lamenta.