O sucesso dos jovens e do ensino profissional madeirense foi novamente reconhecido no 46.º Campeonato Nacional das Profissões, SkillsPortugal Norte 2024, ao serem medalhados pelo seu desempenho nesta competição de avaliação de talentos, que decorreu de 12 a 16 de novembro.
Os jovens participantes do Instituto para a Qualificação, IP-RAM (IQ), entidade responsável pela organização, conquistaram: uma medalha de ouro (Diogo Alves) e uma medalha de prata ( Marco Alves), em Prototipagem Rápida; duas medalhas de bronze em Robótica Industrial ( Lucas Vieira e Luís Santos) e duas medalhas de prata em Animação/Vídeo ( Inês Oliveira e Jéssica Sousa).
A Região participou com as seguintes profissões: Prototipagem Rápida, Robótica Industrial, Maquinação CNC, Contabilidade e Gestão, Eletrónica, e Animação/Vídeo. Os cursos, frequentados pelos concorrentes, são ou foram cofinanciados pelo Programa Madeira 14-20, através do Fundo Social Europeu.
Para além dos nove concorrentes, a comitiva da Madeira integrou um representante técnico, um presidente de júri, seis jurados e um chefe de equipa, num total de 18 elementos.
“Estas competições são dirigidas a jovens entre os 17 e os 25 anos, que concluíram ou se encontram a frequentar um percurso de qualificação, em modalidades de educação e formação profissional, e visam demonstrar o nível individual de competências, rigor e domínio de técnicas e de ferramentas para o exercício de cada profissão a concurso, através da realização de provas práticas de desempenho avaliadas segundo critérios exigentes e de acordo com prescrições técnicas estabelecidas internacionalmente por júris compostos de peritos altamente qualificados (formadores, profissionais, empresários)”, expressa a Secretaria Regional de Educação, Turismo e Tecnologia, em comunicado, acrescentando que “os Campeonatos têm lugar de 2 em 2 anos e reúnem os classificados com as melhores pontuações nas fases de pré-seleção, que disputam entre si o título de campeão nacional em cada profissão”-
“Com estes Campeonatos, visa-se aferir a eficácia da formação profissional ministrada pelos diferentes operadores, e, simultaneamente, induzir fatores de crescente qualidade, inovação e criatividade nos processos de ensino-aprendizagem”, remata a tutela.