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Biden pede avaliação “minuciosa e rápida” à segurança após ataque a Trump

Data de publicação
14 Julho 2024
21:04

O Presidente norte-americano, Joe Biden, apelou à união do país e revelou ter pedido uma avaliação independente da segurança tendo em conta a tentativa de assassinato do antigo Presidente Donald Trump no sábado à noite.

Em declarações os jornalistas na Casa Branca, após ter estado reunido na Sala de Crise, Biden revelou que pediu uma investigação “minuciosa e rápida”.

O Presidente pediu ao país para não “fazer suposições” sobre os motivos ou afiliações do alegado agressor, sendo esperado um discurso mais alargado à nação dentro de algumas horas.

Donald Trump foi atingido a tiro numa orelha durante um comício na cidade de Butler, na Pensilvânia, um ataque que terminou com a morte de duas pessoas: o alegado agressor, que foi abatido pelos serviços de segurança, e um homem que estava sentado na plateia atrás de Trump.

Biden falou com Trump pouco depois do atentado, no que diz ter sido uma “curta mas boa conversa”, garantindo que está sinceramente grato por Trump estar “bem e a recuperar”, avança a agência de notícias Associated Press (AP).

“Não há lugar na América para este tipo de violência, ou para qualquer tipo de violência”, defendeu o presidente, lamentando também a morte do homem que se encontrava sentado na plateia e que foi atingido quando tentava proteger a mulher e a filha dos tiros.

Na sequência do ataque, Biden revelou hoje que também deu instruções aos serviços secretos para rever todas as medidas de segurança para a Convenção Nacional Republicana, que começa na segunda-feira em Milwaukee.

Entretanto, a equipa de campanha do Presidente tenta gerir as implicações políticas de um ataque contra o homem que Biden espera derrotar nas eleições de novembro.

Nesse sentido, a Casa Branca anunciou que foi adiada a viagem ao Texas marcada para segunda-feira, onde Biden iria falar sobre o 60º aniversário da Lei dos Direitos Civis na biblioteca presidencial Lyndon B. Johnson.

A vice-presidente, Kamala Harris, juntou-se a Biden na reunião onde foram atualizadas as informações sobre este caso pelos principais investigadores, entre os quais o procurador-geral, Merrick Garland, o secretário do Departamento de Segurança Interna, Alejandro Mayorkas, e o diretor do FBI, Christopher Wray, avança a AP.

Também participaram o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, e o diretor dos Serviços Secretos dos EUA, Kim Cheatle, segundo a AP.

O próprio Trump apelou à unidade e à resiliência nacional, e os seus assessores garantiram que se encontrava “muito bem-disposto e de boa saúde”.

O FBI identificou o atirador, que foi morto no local, como Thomas Mathiew Crooks, de 20 anos.

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