Algumas assembleias de voto em Indiana e Kentucky encerraram às 18:00 locais (23:00 em Lisboa), as primeiras nas eleições presidenciais norte-americanas, que opõem a democrata Kamala Harris e o republicano Donald Trump.
As restantes assembleias de voto nos 50 estados e no Distrito de Columbia encerrarão por fases nas próximas sete horas, sendo o Alasca a última, às 21:00 locais (06:00 em Lisboa).
As sondagens refletem uma corrida particularmente renhida entre a candidata democrata presidencial e vice-presidente de Joe Biden, Kamala Harris, e Donald Trump (ex-Presidente, 2016-2020).
Mais de 80 milhões de 240 milhões de eleitores norte-americanos votaram antecipadamente para as eleições de hoje, que decidem quem sucederá a Joe Biden na presidência, o controlo das duas câmaras do Congresso, além de postos de governadores estaduais e cargos a nível estadual e local.
Nas eleições presidenciais, o voto dos norte-americanos vai para um Colégio Eleitoral, constituído por 538 “grandes eleitores” representativos dos 50 estados norte-americanos (e da capital federal Washington, DC).
Dado que a maioria dos estados vota de forma inequívoca e repetida num dos partidos, tudo é decidido nos chamados estados flutuantes (‘swing states’), que as sondagens dizem poder vir a ter resultados muito renhidos. Para estas eleições, os estados considerados decisivos são: Geórgia, Carolina do Norte, Arizona, Wisconsin, Pensilvânia, Michigan e Nevada.
Nestas eleições, os 435 assentos na Câmara dos Representantes serão renovados, havendo atualmente maioria republicana de 220-213. Apenas 34 dos 100 senadores vão a votos, deixando em aberto também o controlo do Senado, onde se confirmam os altos cargos do Governo e dos juízes do Supremo Tribunal Federal.