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Médio Oriente: Maior sindicato de Israel convoca greve geral para segunda-feira

Data de publicação
01 Setembro 2024
16:30

O maior sindicato de Israel convocou hoje uma greve geral para segunda-feira para exigir ao Governo israelita um cessar-fogo na sequência da morte de seis reféns na Faixa de Gaza.

O Histadrut, que representa cerca de 800.000 trabalhadores em áreas como saúde, transportes e banca, indicou que a greve começaria na segunda-feira de manhã.

Segundo o sindicato, o objetivo é aumentar a pressão sobre o Governo para que chegue a um cessar-fogo que permita a libertação dos restantes reféns detidos pelo Hamas em Gaza desde 07 de outubro de 2023.

Esta será a primeira greve geral em Israel desde o ataque do Hamas a 07 de outubro do ano passado.

Em 2023, uma greve geral durante a controversa reforma judicial do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu contribuiu para adiar temporariamente o plano.

O exército de Israel anunciou hoje que identificou os corpos de seis reféns recuperados na Faixa de Gaza, duas mulheres e quatro homens, incluindo um israelo-norte-americano e um israelo-russo. De acordo com as autoridades israelitas, os reféns foram mortos pouco antes de terem sido encontrados nos túneis controlados pelo Hamas na Faixa de Gaza.

Embora Israel não tenha declarado oficialmente as circunstâncias exatas das mortes, o porta-voz militar Daniel Hagari disse que os seis reféns foram encontrados mortos, enquanto fontes médicas das forças de segurança disseram aos meios de comunicação israelitas que os corpos apresentavam sinais de terem sido executados.

Os familiares dos reféns ficaram furiosos ao saberem das mortes, afirmando que se o primeiro-ministro israelita tivesse assinado um acordo de cessar-fogo com o Hamas, eles ainda estariam vivos.

Por sua vez, Benjamin Netanyahu manifestou pesar pela morte de seis reféns, afirmando que os assassinatos provam que o Hamas não quer um acordo de cessar-fogo.

Na última semana, Israel lançou uma operação militar em grande escala no território palestiniano da Cisjordânia, sob ocupação israelita desde 1967, onde ocorreram confrontos mortais e fortes incursões do Exército em cidades palestinianas como Tulkarem e Jenin.

Esta situação suscita receios de que a intensidade do conflito na Faixa de Gaza possa alastrar à Cisjordânia, onde o nível de violência é extremamente elevado desde o início da guerra entre o Hamas e Israel, em 07 de outubro de 2023.

Israel declarou naquela data uma guerra na Faixa de Gaza para erradicar o Hamas depois de este ter realizado em território israelita um ataque que matou mais de 1.200 pessoas, a maioria civis, de acordo com uma contagem da agência de notícias France-Presse, baseada em números oficiais israelitas.

Desde 2007 no poder em Gaza e classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel, o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) fez também 251 reféns.

Segundo as Forças de Defesa de Israel, dos reféns, perto de cem foram libertados no final de novembro, durante uma trégua, em troca de prisioneiros palestinianos, permanecendo dezenas detidos e outros morreram.

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