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NATO: Rússia avisa que vai tomar medidas para contrariar ameaça da Aliança

Data de publicação
11 Julho 2024
11:21

A Rússia está a planear medidas para “contrariar a séria ameaça” representada pela NATO, considerada “de facto” totalmente envolvida no conflito em torno da Ucrânia, avisou hoje o porta-voz da Presidência russa, Dmitri Peskov.

“Somos obrigados a analisar muito cuidadosamente as decisões que foram tomadas (na cimeira de Washington, quarta-feira), as discussões que tiveram lugar e analisar muito cuidadosamente o texto da declaração que foi adotada. Trata-se de uma ameaça muito grave à segurança nacional”, afirmou Peskov, citado pelas agência de notícias russas.

O porta-voz da Presidência da Rússia disse que a declaração de Washington vai suscitar medidas eficazes.

“(A declaração) vai obrigar-nos a tomar medidas ponderadas, coordenadas e eficazes para conter a NATO”, disse Peskov.

O porta-voz da Presidência russa não especificou quando é que essas “medidas” vão ser tomadas nem qual a natureza da posição da Rússia.

“Constatamos que os nossos adversários na Europa e nos Estados Unidos não são partidários do diálogo. E, a julgar pelos documentos adotados na cimeira da NATO, não são partidários da paz”, disse Peskov.

“A Aliança (Atlântica) é um instrumento de confrontação, não de paz e segurança”, acrescentou.

“Desde o início, dissemos que a expansão da NATO para a Ucrânia representava uma ameaça inaceitável para nós (...) Agora vemos a NATO a adotar um documento que diz que a Ucrânia vai definitivamente aderir à NATO”, acusou Peskov.

Os 32 membros da NATO declararam formalmente, quarta-feira, que a Ucrânia está num caminho irreversível para se tornar membro da aliança militar ocidental, oferecendo uma garantia de proteção mais simples, mas mais vinculativa, quando a guerra com a Rússia terminar.

Os países membros da NATO, individualmente e na declaração conjunta da cimeira de quarta-feira em Washington, anunciaram uma série de medidas destinadas a reforçar as defesas da Ucrânia.

Os Estados Unidos, os Países Baixos e a Dinamarca anunciaram que os primeiros F-16 fornecidos pela NATO vão ser pilotados pelos militares ucranianos até ao verão.

Esta semana, na cimeira de Washington, o primeiro-ministro português anunciou que Portugal vai aumentar o investimento em defesa em 2029 para seis mil milhões de euros, de forma a atingir os 2% do Produto Interno Bruto acordados com a NATO.

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