A fábrica da multinacional alemã Bosch em Aveiro vai terminar o ano de 2024 com um recorde de faturação, em grande parte devido ao aumento da produção de bombas de calor, informou hoje fonte da empresa.
“O ano de 2004 vai ser o melhor ano de sempre. Os números não estão finalizados, mas vai ser o melhor ano de sempre da Bosch Aveiro, onde batemos os recordes de faturação, muito alavancado com a produção de bombas de calor”, disse à Lusa Jónio Reis, administrador da fábrica de Aveiro, em declarações à margem da cerimónia de inauguração do Laboratório de Investigação & Desenvolvimento de Soluções Sustentáveis de Climatização, que contou com a presença do ministro da Economia.
Em 2023, a fábrica da Bosch em Aveiro registou um volume de vendas líquidas totais no valor de 394 milhões de euros.
A pensar num crescimento “muito grande” de bombas de calor nos próximos anos, o grupo alemão prevê criar na unidade de Aveiro mais duas linhas de produção, uma de montagem final e outra de pintura, para duplicar a produção, num investimento de cerca de 7,9 milhões de euros.
A empresa está ainda a investir na construção de um novo edifício, que está previsto terminar em março de 2026, aumentando as suas instalações de produção e logística.
Até 2026, a fábrica de Aveiro vai receber um investimento global de cerca de 100 milhões de euros para aumentar a produção de bombas de calor e onde se inclui o Laboratório hoje inaugurado.
“Não queremos só que o crescimento seja a nível da produção, mas também queremos que seja a nível de investigação e desenvolvimento. E por isso é que estamos aqui também a inaugurar laboratórios de investigação e desenvolvimento para que possamos crescer a nível também do saber fazer e do criar”, referiu Jónio Reis.
A médio prazo, a Bosch planeia também aumentar em várias centenas o número de postos de trabalho nesta unidade, que conta atualmente com 1785 colaboradores.
“Nos próximos dois anos prevemos a criação de pelo menos mais de três centenas de postos de trabalho”, disse Jónio Reis.
O ministro da Economia terminou a visita à fábrica da Bosch sem prestar declarações aos jornalistas, prosseguindo depois com visitas a outros investimentos privados em curso em Aveiro.