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MAI anuncia revisão de estratégia pedagógica das escolas da PSP e GNR

Data de publicação
15 Outubro 2024
14:34

A ministra da Administração Interna disse hoje que foi criado um grupo de trabalho para rever “toda estratégia pedagógica” dos estabelecimentos de ensino da PSP e GNR, nomeadamente na área dos direitos humanos.

Na conferência internacional ‘Police Action – Control Models’, organizada pela Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI), Margarida Blasco indicou que este grupo foi criado há cerca de um mês e “está pronto para começar” a trabalhar.

“Será feita uma revisão de toda a estratégia pedagógica de todos os estabelecimentos de ensino e aí contamos com a IGAI na fortaleza dos direitos humanos”, disse, sublinhando que é necessário ter “uma adequada formação inicial, mas também contínua”, uma vez que é essencial que ao longo da carreira se esteja apetrechado com mais instrumentos para as tarefas do dia-a-dia.

O grupo de trabalho, que tem como objetivo “preparar e elaborar uma estratégia pedagógica a adotar pelos estabelecimentos de ensino das forças de segurança”, terá de apresentar um relatório final até 16 de dezembro, de acordo com o despacho.

Este grupo de trabalho vai ser coordenado pelo gabinete de Margarida Blasco e conta com membros do Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna, da Escola Prática de Polícia, da Academia Militar, da Escola da Guarda, da Guarda Nacional Republicana, da Polícia de Segurança Pública e da Inspeção-Geral da Administração Interna.

Segundo o despacho, o grupo de trabalho terá de entregar ao Governo um relatório final que “identifique os princípios da estratégia pedagógica e os requisitos e meios necessários para a sua implementação”.

A estratégia pedagógica a implementar, no entender do Governo, deve “considerar as orientações genéricas do ensino policial”, “facilitar a aquisição de competências na formação inicial e a sua necessária atualização perante as necessidades operacionais específicas” e a “formação contínua e ao longo da carreira”.

Além disso, deve criar uma “definição de perfis dos elementos policiais a formar“, que atenda às missões de que estão encarregues e aos locais onde exercem as suas competências, às características da população que servem, à diversidade do tecido social e ao tipo de criminalidade mais frequente.

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