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Situação da Trust in News teria “exigido medidas mais musculadas”

Data de publicação
18 Dezembro 2024
11:16

A Comissão de Trabalhadores da Trust in News (TiN) considerou hoje que a situação do grupo dono da Visão teria “exigido medidas mais musculadas” e que houve duas propostas de compra de publicações que não foram aceites.

Rui da Rocha Ferreira, membro da Comissão de Trabalhadores (CT) da TiN falava na comissão parlamentar de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, no âmbito dos requerimentos dos grupos parlamentares do Livre e do PS sobre a situação em que se encontra o grupo.

A Trust in News, liderada por Luís Delgado, detém 17 marcas e conta com 137 trabalhadores, de acordo com dados da CT.

“Considerando o estado em que a empresa estava”, isso teria “exigido medidas mais musculadas”, afirmou Rui Rocha, em resposta a questões do PS.

Questionado sobre se houve tentativa de tomar medidas para estancar a atual situação do grupo, o representante da CT disse que “sim e não”, referindo que este é “o sentimento mais generalizado”.

Desde 2018, altura em que a TiN comprou as publicações à Impresa, “aconteceu muita coisa, uma pandemia, uma guerra” e as empresas “têm de saber adaptar-se às exigências do mercado”, prosseguiu.

“É opinião comum que deveria ter sido feito algo mais”, sublinhou o responsável da CT, que entrou em funções em junho.

Este ano, saíram da empresa “55 trabalhadores” e “entraram 11”, detalhou.

Relativamente se foi feita uma reestruturação, a CT adiantou que houve corte de despesas, que inclui corte de licenças de software, serviços de fotografia e de agência noticiosa.

“A própria questão, como os salários, iam chegando tarde” levou a que a situação se tornasse “insustentável e provocou um desgaste brutal nas pessoas”, levando à saída de trabalhadores que não queriam fazê-lo, mas não tinham outra hipótese.

“Pode-se alegar reestruturação, mas na nossa opinião” esta tem de ter estratégia, ser organizada e ter objetivos.

Já em resposta ao Livre, o membro da CT da TiN referiu que houve “duas propostas oficiais à administração para compras de publicações durante o período de recuperação”.

Estas “propostas não foram aceites”, porque segundo a administração “não eram vantajosas”, referiu.

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