A Ajuda a Alimentar Cães denunciou, ontem, um caso de um cão que, após ter sido adotado há um mês, voltou a ser acorrentado pelos novos tutores.
A associação, nas suas redes sociais, manifesta que o animal, de nome Ruca, “foi adotado há menos de um mês atrás e já estava a viver nestas condições”, considerando que “não faz sentido resgatar animais acorrentados para depois voltarem às mesmas condições”.
Veja o vídeo que denuncia as condições em que se encontrava o animal:
A entidade alerta, na publicação, que, ao adotar um animal, é assinado um termo de responsabilidade pelo adotante, no qual constam regras como: “ser capaz de exercer uma guarda e vigilância adequada, comprometendo-se a proporcionar-lhe boas condições de alimentação, bem como de alojamento, sem nunca o manter preso, acorrentado ou a viver em qualquer tipo de varandas, proporcionando-lhe assim uma espaço físico adequado e suficiente para que se possa exercitar; permitir o acesso do doador ao local onde se encontra o animal para uma eventual averiguação das suas condições de vida, pois só através de uma vigilância pós adoção se pode ter a certeza sobre o seu bem-estar presente e futuro; o adotante aceita de forma expressa a irrevogável perda da guarda e a propriedade do animal a favor do doador, se este assim o desejar, ainda que o manifeste de forma tácita através do encaminhamento para uma nova adoção, se aquele faltar a um dos compromissos assumidos”.
”As regras são claras, simples e óbvias. Quem não consegue cumprir, não venha adotar animais”, remata a Ajuda a Alimentar Cães.