A apresentação foi feita pelo coordenador desta edição e seu prefaciador, Paulo Miguel Rodrigues. Os Fatum interpretaram, depois, alguns temas ligados à Madeira, que incluíram fados de Coimbra e uma canção de Max. Finalmente, inaugurou-se uma exposição de fotografias do Arquipélago da Madeira na atualidade.
Esta jornada teve como objetivo dar a conhecer o Paraíso que são as nossas ilhas a um público que o desconhece ou que nunca o visitou, designadamente os legisladores europeus, representantes das diversas comunidades da Europa unida. Através desta iniciativa, a Académica da Madeira pretendeu chamar a atenção para o desenvolvimento de uma região ultraperiférica, do seu ensino superior e da importância que ambos têm num contexto internacional. É, também, importante a realização destas iniciativas que envolvem estudantes do Ensino Superior pelo impacto que têm na sociedade.
O desenvolvimento destas redes interculturais relacionadas com intervenções de interesse social ajuda na promoção da nossa Região, em que o Turismo representa uma das principais indústrias há mais de 200 anos. Também é ambição dos estudantes que integram a AAUMa intervir em diferentes contextos, afetando as suas comunidades educativa e regional e o seu desenvolvimento pessoal. Os valores que tentamos passar a todos passam pela divulgação da cultura madeirense, nossa herança que também moldou este paraíso. «São as pessoas que fazem a ilha» é o que costumamos muitas vezes dizer a quem não reside cá, outros portugueses ou pessoas de outros países. É importante, também, envolver os jovens, neste tipo de projetos, permitindo-lhes desenvolver competências profissionais e sociais, fornecendo uma melhor preparação para o mercado laboral e acrescentando maior experiência ao seu currículo profissional e pessoal.
Um evento que deu prestígio não só à AAUMa, bem como à nossa Região e, ao mesmo tempo, foi uma experiência de associativismo estudantil, vertente que continua a ser um método de preparação de cidadãos conscientes e bons profissionais, capazes de fazer com o país se desenvolva e possa competir de igual para igual contra os tubarões internacionais.