Quando, em 2013, fui convidado para me candidatar para a Junta de Freguesia do Imaculado Coração de Maria, dei início ao meu trajeto de participação política ativa na Região do qual muito me orgulho. Fi-lo por acreditar que o meu contributo fosse ajudar a melhorar a qualidade da política regional. Fi-lo porque senti que à minha volta estávamos todos juntos com um objetivo comum de mudar a Madeira, para melhorar as condições de vida das pessoas, trazer justiça na distribuição de rendimentos e trabalhar para um futuro onde a política se aproximasse da vontade dos cidadãos.
Conseguimos fazer o que até então não tinha sido feito. Aumentámos a fasquia no que respeita a governação autárquica e trouxemos, para a política ativa, membros da sociedade civil tal como eu, que se identificaram com essa mudança.
Apesar de muito ter acontecido desde então, o nosso compromisso mantém-se inabalável. Todos aqueles que ininterruptamente deram tudo por tudo para manter acesa a chama de uma alternativa regional, continuam hoje comprometidos para que se dê essa alternativa aos Funchalenses.
O Funchal, pela dimensão e importância que tem, não pode continuar a ficar para trás. O que se tem visto é uma governação autárquica que nestes 3 anos fez muito pouco. Continuamos a marcar passo e é por isso que se acumulam os problemas, com uma cidade visivelmente mais difícil para se viver, com menor segurança, e onde se espera até a exaustão para se obterem respostas por parte da Câmara Municipal.
Por não considerar que isto seja uma inevitabilidade, acho necessário estarmos preparados para o próximo ano em que haverá eleições Autárquicas. Por esse motivo este também é o tempo de Ação.
Tal como em 2013, necessitamos de estar presentes, de mobilizar a sociedade civil em torno de uma alternativa forte que consiga dinamizar o Funchal, que consiga recuperar a esperança de uma cidade viva e dinâmica, com condições para dar oportunidade a todas as pessoas, desde os nossos jovens que desesperam por uma habitação, aos nossos seniores que querem uma cidade segura e que lhes dê condições para poderem desfrutar a vida com tranquilidade.
O Funchal não pode continuar a ser de fachada, onde só quem tem muito dinheiro consegue ter oportunidade para nela viver. O Funchal não pode continuar a ser de fachada, onde a pobreza prolifera, fazendo com que seja cada vez mais sufocante obter soluções.
Ontem anunciei que estou a preparar uma candidatura para a Concelhia do Funchal, juntamente com outros militantes do PS Funchal. Este é o órgão responsável pelo processo autárquico do Partido Socialista na cidade do Funchal. Esta não será uma candidatura contra ninguém, é uma candidatura que irá contribuir para dinamizar a concelhia e preparar a alternativa que o Funchal tanto necessita para o seu futuro. Por muito difíceis que sejam os desafios, nós não baixamos os braços. Temos de ser capazes de manter viva a esperança, porque é isso que esperam de nós.
É por essa razão que agradeço todo o apoio que tenho vindo a receber. É incrível como em torno desta candidatura se alimenta a chama de esperança para mudar o Funchal. Fico muito grato pelas mensagens de apoio. Nesta candidatura, juntamos muitas vontades. Juntamos a experiência de quem já fez, mas juntamos, acima de tudo, o compromisso que temos para com a população.