O ano que hoje finda foi, uma vez mais, marcado pela presença de um inimigo invisível, um inimigo que veio condicionar as nossas vidas, lançando-nos grandes desafios: na saúde (física e mental) e na nossa condição social e económica, um inimigo que nos tem forçado a trilhar novos caminhos e abraçar grandes transformações, que nos obriga a fazer uma introspeção aos acontecimentos nas mais variadas esferas pessoais e sociais, a olhar para nós, para a nossa Região, para o nosso país e para o mundo de forma diferente.
Não há dúvida que enfrentamos um dos maiores desafios das nossas vidas, mas, com ponderação, coragem, mas sobretudo bom-senso, temos sabido dar a volta à situação.
Como sabemos, a nossa Região atingiu a taxa de desemprego mais elevada de sempre no final de 2020, valor esse que, segundo as estatísticas, tem vindo a diminuir desde o primeiro trimestre de 2021, terminando o ano com uma taxa de desemprego semelhante aquela que tínhamos antes da Pandemia.
Isto não aconteceu por passes de mágica, aconteceu fruto da resiliência dos nossos empresários, da confiança dos nossos mercados, com o esforço dos nossos trabalhadores e com empenho de cada um de nós, que soubemos suportar os constrangimentos causados pela Pandemia. Mas não podemos nunca descurar, ou minimizar, o papel crucial que o Governo Regional tem tido, na antecipação das medidas de prevenção, nas decisões arrojadas e pioneiras no apoio à economia para atingirmos a almejada recuperação da "normalidade" na nossa Região.
Claro que nem todas as decisões agradam, mas, como sabemos, esta pandemia, com as suas súbitas mudanças de paradigma e consequentes adaptações às necessidades que vão surgindo, fruto dos desenvolvimentos do vírus, obrigam e exigem coragem e à tomada de decisões mais duras, mas imprescindíveis para manter um equilíbrio responsável entre a saúde publica e a saúde financeira, para manter a economia a funcionar e os postos de trabalho salvaguardados.
Os últimos dois anos mudaram as nossas vidas. Mas este deverá ser, tempo de união, de arregaçar as mangar e de nos lançarmos ao trabalho, para juntos fazer frente ao que aí vem, e assim sairmos da pandemia como uma sociedade mais forte e coesa.
Não podemos parar!
O ano de 2022 será, sem dúvidas, um ano que se adivinha grandes adversidades e de muito trabalho para continuarmos no rumo da recuperação económica e social que tanto ansiamos para todos os madeirenses e porto-santenses que, com coragem, continuam a suportar os embates da Pandemia.
O ano que amanhã se inicia traz consigo a esperança de tempos melhores, de novas oportunidades e a expectativa da recuperação da normalidade, das nossas mais belas tradições e da oportunidade de uma vida, cada vez melhor.
Faço um apelo para que recebamos este novo ano de braços abertos, com o coração carregado de esperança no amanhã, mas nunca descurando as recomendações de saúde, pela segurança e pela saúde de todos, pois esse é o nosso bem mais precioso, a nossa saúde.
Agradecida por mais 365 dias de novas oportunidades, desejo-vos um novo ano com muita saúde, amor, paz e esperança!!!
Um próspero Ano Novo para todos, com muita saúde!!