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Artigo de Opinião

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1/09/2024 07:30

Esta minha doença, P.S.P- Paralisia Supranuclear Progressiva, está associada às doenças de Parkinson e, tal como esta, NÃO TEM CURA..., mas!

Desde logo uma doença degenerativa e tendo como principal órgão o cérebro, onde existem mais de cento e sessenta mil quilómetros de neurónios, justifica-se a não existência de curas, apesar de sabermos que existem estudos a decorrerem em muitos países, nomeadamente nos EUA, onde tivemos conhecimento de um tratamento posto já à disposição dos doentes, com resultados surpreendentes. O método foi elaborado, ao fim de 20 anos, por um neurologista brasileiro, Dr. Marc Abreu, e que tem tido sucesso como puderam apreciar na reportagem que publicamos há poucos dias.

Por curiosidade o paciente teve como principal sintoma da doença, a perda do olfacto, e tal como sucedeu comigo, não liguei ao assunto, que até por vezes tem vantagens. No meu caso essa falta de olfacto, sucedeu por volta de 2014 e, como muitos Amigos já sabem, a minha D.P. (Doença de Parkinson) veio a ser denunciada, quando de uma cirurgia à coluna, em Janeiro de 2018.

E foi a partir daí que começou a “novela D.P.”, que um pouco mais tarde passou a P.S.P., uma doença degenerativa, caracterizada por movimentos lentos, com rigidez muscular, problemas na fala e tendência para quedas para trás.

Esta tem sido a minha luta, felizmente com quedas bem-sucedidas, mas com outros problemas, que me deixam mais preocupado e que são, sobretudo os relacionados com mobilidade (as pernas não querem “obedecer” ao cérebro) e a fala (que me obriga, a falar mais lentamente e por vezes imperceptível). E isto para não falar na escrita, que já deixei há mais de 4 anos de poder fazê-lo, à mão, e até mesmo com o computador. Para mim, que fui jornalista, e até fiz rádio e correspondente da televisão e ver-me agora nesta condição não tem sido fácil, mas que prometo não desistir. Como costumo dizer: “Um dia de cada vez”!

Felizmente que o telemóvel tem uma aplicação que me ajuda imenso, permitindo que todos os dias possa publicar, no meu Facebook, uma série de informações, curiosidades, efemérides e outros, que julgo terem interesse para alguns dos quase 4.000 seguidores no Facebook, sobretudo para muitos dos Amigos e a quem dedico estes artigos “NÃO TEM CURA...mas”, para que estejam atentos aos sintomas destas doenças, pois quando detectadas precocemente podem evoluir de forma a poderem manter uma qualidade de vida. Deixo aqui um agradecimento a todos os que me têm manifestado o seu apoio e solidariedade. OBRIGADO!

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