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20% dos alunos da UMa estão no subsistema de ensino superior politécnico

Data de publicação
02 Setembro 2024
11:05

Cerca de 20% dos alunos da Universidade da Madeira (UMa) estão no subsistema de ensino superior politécnico, correspondendo a cerca de 600 discentes de um universo de 4 mil. Sílvio Fernandes está convicto de que esse número vai aumentar para os 800 a breve trecho, devendo atingir os 30%.

“A Universidade da Madeira tem uma componente de cerca de 20% e há de chegar, nos tempos mais próximos, a 25 ou 30% no ensino politécnico”, estima o reitor da UMa, adiantando que essa parte se reflete sobretudo na Enfermagem, Hoteleira e nos cursos técnico superiores profissionais.

Sílvio Fernandes falava aos jornalistas minutos antes da reunião mensal do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), no Edifício da Reitoria, no Colégio dos Jesuítas, no Funchal.

“A componente dos cursos técnicos superiores profissionais é importantíssima porque é aquela formação com uma forte vertente profissional e que já tem uma importância no ensino secundário”, pelo que defende que as instituições de ensino superior têm de dar resposta a essa pretensão de quem quer enveredar pela via profissionalizante.

“As formações ao nível dos cursos técnicos superiores profissionais são formações universitárias (...) e vem compensar aquilo que deixou de existir ao longo dos anos na nossa sociedade. Portanto, há uma formação técnica básica que compensa aquilo que não existia e que está entre o ensino secundário e o ensino superior propriamente dito”, observou, referindo que a União Europeia tem uma linha de financiamento para essa componente e para a qual a UMa tem vindo a se candidatar, sendo que a resposta tem sido “muito positiva” na instituição.

“Somos das universidades que tem maior percentagem de cursos do ensino politécnico a esse nível, o que é muito importante. Portanto, a parte profissionalizante que está entre o ensino secundário e as suas formações tradicionais de licenciatura e de mestrado têm de ter nas universidades uma componente bastante forte”, indicou.

Refira-se que na reunião plenária do CCISP, a primeira do ano letivo 2024-2025, serão debatidos vários temas estratégicos para o ensino superior politécnico como os cursos, acreditação dos mesmos, cofinanciamento das instituições do ensino superior, coesão territorial e combate à assimetria que existe no País. Este encontrou trouxe à Madeira representantes das 15 instituições politécnicas do país, bem como de seis escolas não integradas e quatro universidades que têm o sistema politécnico integrado, nomeadamente Madeira, Algarve, Açores e Aveiro.

Já Maria José Fernandes, presidente do Conselho Coordenador, deu a este arranque de ano letivo uma avaliação positiva ao ensino politécnico, enaltecendo o facto de terem sido colocados cerca de 20 mil estudantes no ensino superior politécnico.

“Houve um crescimento ligeiro neste subsistema e, naturalmente, que avaliamos de forma positiva”, apontou.

Embora tivesse havido o reforço de 60 milhões de euros para o sistema de ensino superior, a responsável mencionou ainda a questão do “subfinanciamento do setor”.

“Temos vindo a negociar, a falar com o senhor ministro, nomeadamente nalguma revisão e ajustamento que vá mais de encontro aquelas que são as nossas expectativas”, denotou.

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