O Partido ADN-Madeira mostra-se 2deveras preocupado com o problema da habitação na Região”, uma vez que “foi um dos temas mais falados, debatidos e alvo de entrevistas aquando das ações de campanha eleitoral à ALRAM em 2023 e novamente em 2024, mas o que se verifica desde então é o agravamento da situação, tornando-se praticamente impossível um cidadão madeirense ou porto-santense adquirir ou alugar casa na sua própria terra Natal”.
O ADN questiona o facto de na Região “onde o salário mínimo atual é de 850€, com a classe média desaparecendo pouco a pouco, como é possível que o valor médio para compra de habitação própria passe dos 435.000€ em 2023, para 525.000€ em 2024, assim como a taxa de esforço para crédito habitação passe dos 71% em 2023 para os atuais 81% neste ano corrente?”
O partido constata também “o facto de que os valores de arrendamento atuais são incomportáveis para os madeirenses e porto-santenses, isto também em virtude da elevada exploração de Alojamentos Locais na RAM que tornaram os imóveis muito mais rentáveis para os respetivos senhorios, mas deixando os jovens (e não só), sem a possibilidade para adquirir ou arrendar habitação própria para viver e formar família, nem mesmo com recurso à habitação social, visto que o Instituto de Habitação Social também não consegue dar resposta à elevada procura”.
“Numa ilha onde cerca de um terço da população vive no limiar da pobreza, em que predomina cada vez mais o recurso aos recibos verdes, em detrimento dos contratos de trabalho que permitiriam um eventual recurso ao crédito habitação”, o ADN #questiona o Governo Regional e Partidos Políticos com Assento Parlamentar, que medidas estão a ser tomadas para atenuar esta ‘Bolha Imobiliária’, que parece não ter fim e quando tencionam colocar em prática as promessas e propostas em prol da habitação acessível aos madeirenses e porto-santenses, conforme prometido aquando das campanhas eleitorais?”.