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Albuquerque diz que “o principal desafio é não termos uma saúde para pobres e uma saúde para ricos”

Alberto Pita

Jornalista

Data de publicação
09 Setembro 2024
18:52

O presidente do Governo Regional defendeu hoje a cooperação entre os setores público e privado na saúde, área que considerou ser estratégica para o desenvolvimento económico de uma região turística como a Madeira.

“A ideologia do Governo Regional é a conciliação absoluta na liberdade de escolha entre o setor público da prestação de cuidados de saúde e o setor privado”, disse Miguel Albuquerque, na inauguração da terceira unidade do Grupo Luz Saúde na Madeira, agora na Rua da Carreira, no “icónico” edifício de art déco, nascido na primeira metade do século XX. A reabilitação do prédio custou cinco milhões de euros.

Numa inauguração concorrida, onde também esteve o secretário regional da Saúde e Proteção Civil, que recentemente sofreu uma indisposição no Porto Santo que o obrigou a vir para a Madeira num avião da Força Aérea, Miguel Albuquerque destacou a importância da “complementaridade” entre os setores público e privado na saúde.

“Eles são complementares, podem ser saudavelmente concorrentes e o principal desafio hoje do setor público são os investimentos tecnológicos e a fixação dos recursos para não termos uma saúde para pobres e uma saúde para ricos”, defendeu.

O chefe do governo sublinhou que os investimentos públicos nesta área correspondem a “mais de 400 milhões de euros” na construção do novo Hospital Central e Universitário da Madeira e “12 milhões de euros na nova unidade de saúde do Porto Santo, onde ficarão agregados os cuidados continuados”.

Albuquerque enfatizou que o novo hospital universitário terá “uma área de cerca 5.000 metros quadrados destinados à investigação e para o desenvolvimento de novas tecnologias na saúde, designadamente, na robótica, na genética”.

Dizendo que a escolha hoje dos novos “residentes estrangeiros de alto rendimento” é influenciada por haver um sistema de saúde “de primeiro mundo ou de quarto mundo”, algo particularmente ponderado depois da pandemia, Miguel Albuquerque considerou que os investimentos que têm sido desencadeados na Região reforçam a “atratividade” da Região.

Atualmente, o Grupo Luz emprega cerca de 100 trabalhadores e conta com 400 colaboradores na Madeira. A Região já recebeu um investimento global de 20 milhões de euros deste grupo privado.

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