O presidente do Governo Regional renovou hoje a disponibilidade para entendimentos com os partidos da oposição e rejeitou que o Chega seja “uma pedra no sapato” do PSD.
“A nossa disponibilidade para o diálogo com os partidos, desde a primeira hora, foi total. E, obviamente, quando houve a discussão do Programa do Governo e, posteriormente, aquando da discussão do Orçamento, nós acolhemos um conjunto de propostas que estão em execução ou que vão ser executadas, no quadro dos compromissos com as forças que votaram ou deixaram passar o orçamento de 2024”, disse Miguel Albuquerque, ontem, advertindo, no entanto, que as negociações para o orçamento de 2025 devem decorrer “dentro de um quadro de razoabilidade” financeira, porque é preciso manter o “controlo da despesa”.
À margem de uma visita a um empreendimento turístico na Calheta, os jornalistas lembraram que o Chega já tem uma moção de censura escrita, mas o presidente do Governo não dramatizou, lembrando que um governo minoritário “tem de estar preparado para tudo”, mas “o que os madeirenses e porto-santenses querem, neste momento, é um governo que dê estabilidade”, sem “convulsões políticas”.
Miguel Albuquerque reagiu ainda a “rumores” que circulam nos meios políticos de que haverá secretários regionais que já terão pedido a demissão. “Rumores existem sempre. Eu não tenho conhecimento disso. Eu sou presidente do Governo e, portanto, devo estar muito enganado”, comentou.