A Assembleia Legislativa da Madeira volta hoje a reunir-se para uma sessão plenária, três semanas depois da última reunião, que tinha acontecido no dia seguinte ao desencadear da megaoperação que resultou em mais de uma centena de buscas e na detenção de três arguidos, ontem libertados sob termo de identidade e residência. Um interregno que já mereceu reparos por parte de Ricardo Lume, deputado único do PCP.
Esta quinta-feira, no regresso aos trabalhos parlamentares, Ricardo Lume, do PCP, não deixou de se pronunciar sobre os 21 dias de “marasmo” e frisou que “as instituições democráticas não podem ficar paradas enquanto a Justiça faz o seu trabalho”.
Para esta sessão plenária, a 25.ª da legislatura, está prevista a discussão de um diploma do Bloco de Esquerda que pretende garantir “a tradução simultânea em língua gestual portuguesa nas transmissões de todos os plenários on-line da Assembleia Legislativa da Madeira”, um projeto de resolução do PS que “recomenda ao Governo Regional a elaboração do relatório sobre o estado do ordenamento do território a nível regional para ser submetido a discussão pública antes da aprovação do Programa para a Orla Costeira da Madeira”, e outro do PCP sobre as “altas clínicas em unidades hospitalares”.