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Atraso na caracterização da pobreza deveu -se a falta de recursos humanos e alojamento caro na Região

Paula Abreu

Jornalista

Data de publicação
15 Outubro 2024
9:53

O presidente da EAPN - Portugal, Rede Europeia Contra a Pobreza justificou o atraso na apresentação do estudo de caracterização da pobreza na Região com a dificuldade de recrutar técnicos para os inquéritos, não só na Madeira como no continente. Os custos elevados do alojamento dificultaram a vinda de pessoal do continente, assumiu o Padre Agostinho Jardim Moreira, antes do inicio do IV Fórum Regional de Combate à Pobreza, que se realiza hoje no salão nobre da Assembleia Legislativa da Madeira.

Ou seja, a falta de dinheiro acabou por dificultar o trabalho encomendado pela Secretaria regional de Inclusão, Trabalho e Juventude. Por outro lado, o responsável afirmou que o crescimento económico que se vê na Madeira não se tem refletido no desenvolvimento social.

Um problema que o presidente do EAPN disse não ser exclusivo na Madeira. O poder económico tem sido superior aos governos e há um “maior egoísmo” nas entidades e nas indústrias em derramar o lucro pelas populações. Os subsídios e medidas avulso não resolvem o flagelo, que carece de uma atuação nas suas causas, à nascença. Há pessoas que nascem e vivem sempre pobres, alertou ainda.

Temas que irá trazer à reflexão na sessão de abertura do fórum subordinado ao tema ‘(Re)pensar a RAM e a democracia no combate à pobreza e que o padre Jardim Moreira abordou hoje em entrevista ao JM, como poderá ler na edição impressa desta terça-feira.

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