Lembrando que, a Resolução da Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira nº 14/2017/M promove a Língua Gestual Portuguesa nos Órgãos de Governo Próprio da Região, o Bloco de Esquerda sublinha, em comunicado, que a medida “veio garantir, no caso da Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira, seria implementada a tradução simultânea em Língua Gestual Portuguesa dos plenários on-line das sessões solenes e comemorativas, bem como dos debates com a presença do Governo Regional”.
“Esta Resolução constituiu, na altura, um avanço significativo na inclusão de todas as pessoas com deficiência auditiva através da garantia do seu acesso à informação sobre as discussões parlamentares em torno dos assuntos que dizem respeito à vida de todos os e as madeirenses e porto-santenses, efetuadas no Primeiro Órgão de Governo Próprio da nossa Região”, lê-se.
Uma vez que “passados praticamente sete anos sobre a aprovação da referida Resolução, e porque os indivíduos surdos não podem continuar excluídos de assuntos e políticas que a todos dizem respeito”, o deputado do BE apresentou, hoje, um projeto para que, doravante, todos plenários da Assembleia Legislativa da Madeira tenham tradução simultânea em Língua Gestual Portuguesa.
Segundo o partido, a referida proposta determina que, no mais curto espaço de tempo possível, seja aberto, nos termos da Lei, concurso público para recrutamento de 2 intérpretes de Língua Gestual Portuguesa, devidamente diplomados com o Grau de Licenciatura na área em causa, de forma a garantir o cumprimento integral do projeto apresentado.