Os operacionais das Associações Humanitárias que desenvolvem serviço nos corpos de bombeiros da RAM devem ser reconhecidos profissionalmente como os Sapadores.
O Sindicato Nacional da Proteção Civil (SNPC) volta a reforçar que quer ver a aprovação de um Estatuto Profissional e Estatuto Social, já em 2024, um estatuto que honre e dignifique os Trabalhadores das Associações Humanitárias. É o mínimo que se possa fazer para “enquadrar com a realidade dos dias de hoje os seus salários e os subsídios a que naturalmente tem direito”.
“O mês de novembro foi um bom mês de luta e afirmação do que pretendemos para todos. Iremos reunir em breve, com a Federação dos Bombeiros da Madeira e com os decisores políticos com assento na Assembleia Legislativa, onde iremos tentar sensibilizá-los para as justas reivindicações dos Bombeiros da Madeira e poder apresentar um ACT, que venha regularizar algumas confusões na gestão de algumas Associações Humanitárias”, revelou o Sindicato Nacional da Proteção Civil (SNPC).
O sindicato revela que as Associações vão receber 35 milhões de euros por parte do Governo Regional, nos próximos quatro anos, mas questiona em que “sentido esses milhões se irão refletir, por exemplo, no salário dos trabalhadores. “Somos positivos e esperamos que os Bombeiros da Madeira, tenham um ano de 2024, bem mais folgado. 2024 será um ano de decisões”. O SNPC ressalva que ou “concedem a estes operacionais o Estatuto Profissional de Bombeiro e negoceiam um ACT para todos”, ou o sindicato terá “de rumar a outras formas de atuação”, que sinceramente, quer “evitar”.
O SNPC “privilegia o franco diálogo e a concertação social saudável, estes são os nossos princípios, mas se não nos quiserem ouvir, iremos obviamente para a rua gritar a exigir Direitos e Garantias”.