Numa discussão acesa sobre a proposta do Chega, a recomendar o governo regional para a criação de um gabinete de transparência e combate à corrupção, o JPP e o PS teceram duras críticas ao partido liderado por Miguel Castro na Madeira.
Élvio Sousa disse que o CH foi ”enganado pelo PSD, ou deixou-se enganar”, acusando o atual governo e os partidos que o suportam de de promover a corrupção.
Já Paulo Cafôfo, do PS, considerou que o Chega é o partido travesti da região. “Tem a pele do Chega mas veste a camisola do PSD”, disse o líder parlamentar socialista, acusando ainda o CH de ser “cúmplice do PSD, dos casos e casinhos que denuncia publicamente”.
Já numa intervenção, Nuno Morna disse que irá votar contra “uma redundância”, criticando uma proposta do CH que defende que quem estaria no gabinete para combater a transparência seria pago por quem estaria a cometer corrupção. Miguel Castro voltou a falar, mas para reagir ao PS, partido que, a seu ver, corre o risco de desaparecer, com Paulo Cafôfo a nunca conseguir chegar ao governo.