O Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas lamenta hoje, em comunicado, “o impasse que continua a existir na valorização” das carreiras de Vigilante da Natureza e de Guarda Floresta, na Região.
A comunicação dá conta de uma reunião entre a estrutura sindical e a secretária regional de Agricultura, Pescas e Ambiente, tendo como finalidade o encerramento do processo negocial da Carreira de Vigilante da Natureza e apresentação de uma proposta de alteração da carreira da Guarda Florestal.
Relativamente à carreira de Vigilante da Natureza, o Sindicado diz que “não houve concretamente uma contraproposta” uma proposta de alterações, não havendo, por isso, “qualquer avanço na negociação”.
Adianta o Sindicato que em causa, para o não avanço, estarão “umas supostas alterações a existir na Administração Pública Regional, incluindo alteração ao sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na administração pública”.
Quanto à carreira da Guarda Florestal, o sindicato diz que “apresentou uma série de alterações ao diploma da regulamentação da carreira, sem, no entanto, se ter concluído algumas das reivindicações apresentadas”.
“Em matéria de reivindicações para os Vigilantes da Natureza, há pontos que este sindicato quer ver resolvidos, dada a constante desvalorização que estes profissionais têm vindo a sofrer”, nomeadamente, a criação de mais uma categoria, passando de duas para três; a atualização da tabela salarial; termos de transição com a criação de mais uma categoria terá de implicar uma verdadeira valorização e não um mero processo administrativo;•atualização dos suplementos remuneratórios;•atribuição do subsídio de permanência.
Em matéria de reivindicações para a Guarda Florestal, o sindicato defende a atualização da tabela remuneratória;•atualização do subsídio de turno;•atribuição do suplemento de risco;•aceleração das progressões na carreira.
“O Sindicato lamenta o impasse que continua a existir na valorização destas carreiras profissionais, sobretudo pelo esforço e dedicação que estes profissionais dão no cumprimento da sua missão em defesa do património natural e do património florestal da região, onde o reconhecimento desses valores não passam das palavras”, conclui assim o comunicado.