Os partidos que votaram contra o Orçamento e que anunciaram o voto favorável à moção de censura “estão a fazer oposição à Madeira e aos madeirenses”, diz o CDS, em comunicado enviado à redação.
“Os resultados estão à vista: não haverá descida do IRS para a classe média e para os jovens, os salários não serão valorizados, as progressões nas carreiras da função pública estão bloqueadas, a atualização dos apoios às instituições de Solidariedade Social está comprometida, os idosos com pensões mais baixas não terão aumento no Complemento Regional, o reforço das verbas para a construção de habitação não poderá ser realizado e haverá paragem nos investimentos públicos”, descreve o partido centrista, dando conta de que a “instabilidade provoca desconfiança nos investidores privados”.
O CDS não vislumbra também qualquer alternativa credível.
“Infelizmente, esses partidos não têm alternativa e prosseguem o campeonato da irresponsabilidade, já que nem sequer se conseguem entender para se sentarem à mesa para negociar”, acrescenta o CDS, declarando que os cidadãos, famílias e empresas “exigem estabilidade e responsabilidade para poderem continuar a fazer crescer a economia e fazer mais justiça social”.