Nuno Morna, pela Iniciativa Liberal, que prescindira do seu tempo para interpelações, de forma a juntar todo o tempo para uma intervenção no palanque, atirou em todas as direções.
Lamentou aquilo que nos trouxe até aqui, naquilo que considera ser “atentado à autonomia, uma ingerência de Lisboa” a moção de censura, atribuindo-a a André Ventura, “que nada sabe da Madeira”.
Lamentou ainda que o PS vote favoravelmente uma moção cujo o conteúdo é também penalizador, mas constatando que ante um governo “de inverdades”, ele próprio terá se seguir semelhante caminho.
De resto, Nuno Morna parece saber que em caso de eleições antecipadas o seu nome não irá constar na lista da Iniciativa Liberal, pois aproveitou esta ocasião para se despedir, crendo ser esta a sua última intervenção no plenário madeirense.