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Chega critica “estado deplorável em que se encontra a política regional”

Paula Abreu

Jornalista

Data de publicação
15 Novembro 2024
12:57

Em comunicado de imprensa, o Chega-Madeira critica o “estado deplorável em que se encontra a política regional”.

Como se lê na nota, “o adiamento da moção de censura, mais um espetáculo indigno promovido por Miguel Albuquerque, é apenas uma manobra para ganhar tempo e preparar a sua vitimização após a previsível reprovação do Orçamento Regional de 2025. Este governo, preso a jogadas de bastidores e alianças de conveniência, não serve os interesses dos madeirenses”.

Acrescenta que “ainda mais lamentável é o comportamento do PS, que insiste em pregar responsabilidade, mas faz o oposto na prática. Depois de chamar a si o compromisso de dar aos madeirenses um orçamento ao votar a favor na votação inicial, volta agora a fugir dessa responsabilidade. A incoerência do PS é um desrespeito aos madeirenses, que continuam reféns de um partido mais interessado em protagonismos políticos do que em resolver os problemas reais da nossa Região.

Enquanto isso, o CDS, reduzido à irrelevância, continua a agir como um escudo de proteção para um governo esgotado, em troca da manutenção de meia dúzia de cargos de poder. Esta aliança, sustentada pelo desespero político, não é mais do que um pacto de conveniência que agrava a vergonha da nossa democracia regional”.

Mais adianta a nota que o Chega “não será cúmplice deste teatro. Não vamos dar mais folgas ao executivo liderado por Miguel Albuquerque, que já demonstrou ser incapaz de liderar com dignidade e seriedade. Exigimos uma política responsável, centrada nos interesses dos madeirenses e não nas ambições pessoais ou partidárias”.

“No entanto, apesar da nossa matriz ideológica ser contra as “geringonças políticas” e lideranças de esquerda, a nossa maior bandeira é a transparência no poder político e a luta contra a corrupção. Por isso, se o PSD insistir em manter Miguel Albuquerque como líder, o Chega-Madeira não se oporá a outra solução governativa, desde que essa solução seja liderada por um governo com ficha limpa. É fundamental devolver a estabilidade governativa à Madeira e garantir que os madeirenses têm um governo sério, ético e comprometido com os seus interesses”.

Concluiu que “a Madeira se tornou num circo político, onde ética e responsabilidade foram abandonadas. O Chega-Madeira reafirma o seu compromisso de lutar por uma política transparente, ética e verdadeiramente focada no bem-estar dos madeirenses. É tempo de acabar com este ciclo de manipulação e devolver à nossa terra a dignidade que merece”.

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