O Chega visitou o quartel dos Bombeiros Voluntários da Ribeira Brava com o objetivo de discutir questões que considera “cruciais” relativas às condições de trabalho, remuneração e progressão na carreira destes trabalhadores da Proteção Civil.
Na ocasião, o partido alertou para a “necessidade de uma resposta urgente e eficaz” por parte dos governos regional e da república para “resolver problemas que se arrastam há demasiado tempo e que têm vindo a afetar de forma negativa as condições de trabalho dos bombeiros voluntários, assim como a sua qualidade de vida e a daqueles que de si dependem”.
“É importante criar e aprovar um estatuto profissional que assegure o reconhecimento e a valorização dos trabalhadores deste sector e é essencial, também, que o governo implemente o pagamento do subsídio de risco a todos os profissionais da Proteção Civil. Acreditamos que estas medidas são fundamentais para garantir a dignidade e justiça laboral para aqueles que estão na linha da frente na defesa e proteção do nosso povo”, defendeu Miguel Castro.
Os deputados regionais e nacionais criticaram a “inação dos governos regional e da república” face a estas questões, sublinhando a necessidade de medidas concretas. Os parlamentares também destacaram o “papel vital dos bombeiros e de outros profissionais da Proteção Civil, particularmente numa região como a Madeira, que enfrenta desafios naturais recorrentes”.
Outro ponto abordado durante a visita foi a “discriminação existente entre os bombeiros das associações humanitárias e os seus colegas sapadores”. Os deputados do Chega consideraram esta situação “lamentável” e exigiram medidas para que seja implementado o princípio de salário e regalias iguais para bombeiros que exercem missões iguais. Para o partido, “é inaceitável que homens e mulheres que desempenham as mesmas tarefas e se regem pelos mesmos valores de serviço à população enfrentem tratamentos desiguais, apelando a uma revisão urgente desta disparidade”.
Em jeito de conclusão o Chega reforça o compromisso em “continuar a luta por melhores condições de trabalho para os profissionais da Proteção Civil”. O partido apela ao governo da República para que “atue decisivamente, garantindo o reconhecimento e valorização adequados destes trabalhadores essenciais e assegurando um futuro mais justo e digno para todos os bombeiros da Madeira e de Portugal”.