O chega-Madeira considerou, hoje, que o adiamento da moção de censura apresentada por si e a rejeição do recurso que visava anular este adiamento recurso que visava anular este adiamento “são exemplos gritantes da manipulação e da falta de transparência que imperam na Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira (ALRAM)”.
“Num ato de conluio evidente, PS, PSD e CDS uniram-se, uma vez mais, para silenciar o debate e proteger os seus interesses partidários, demonstrando uma postura que é um verdadeiro insulto à democracia e aos madeirenses”, afirma Miguel Castro numa nota enviada à comunicação social.
Diz ainda que o recurso apresentado pelo Chega, “com o intuito de expor a ilegalidade do adiamento decidido em conferência de representantes”, foi sumariamente rejeitado por esses mesmos partidos, que “parecem aplicar o regimento da ALRAM conforme lhes convém, usando e abusando das regras ao sabor das suas conveniências”.
“Este comportamento, vergonhoso e contrário aos princípios de transparência e justiça, apenas reforça a perceção de que estes partidos atuam em conluio para limitar a verdadeira oposição e evitar um escrutínio efetivo”, acusa.
E atira de novo ao PS, considerando que aquele partido, “que deveria cumprir o seu papel de oposição de forma responsável, prefere esconder a sua incompetência e tentar desviar as atenções, falando sempre do passado e fugindo das questões importantes da atualidade”.