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Chega diz que pobreza não se resolve com subsídios

Data de publicação
18 Outubro 2024
10:10

Francisco Gomes, deputado madeirense eleito pelo Chega para a Assembleia da República, expressou a sua “inquietação” face aos dados recentemente divulgados pelo Relatório da Pobreza e Exclusão Social em Portugal, que destacam a situação que se viva na Região Autónoma da Madeira. O documento revela que mais de 72 mil residentes na Madeira estão em risco de pobreza ou exclusão social, um valor que corresponde a mais de 28% da população da Região.

Segundo Francisco Gomes, os dados apresentados não só são “inquietantes”, mas também “o espelho da falta de políticas adequadas para combater o problema da pobreza de forma eficaz e sustentada”. Além disso, o parlamentar não poupou críticas ao que considera ser “a excessiva politização da questão da pobreza”.

“A pobreza tem sido utilizada por certos partidos, especialmente de Esquerda, como arma de arremesso para encher discursos, em vez de apresentar soluções exequíveis. É muito claro que o que certa Esquerda quer é ganhar votos junto das camadas mais desfavorecidas, sem ter uma intenção verdadeira de resolver o problema na sua raiz”, referiu.

O deputado do Chega notou que, na sua opinião, “a pobreza não se combate com subsídios”, pois, a seu ver, os mesmos “apenas agravam a situação de dependência das pessoas que os recebem”. Na sua ótica, “os apoios sociais, em vez de contribuírem para uma verdadeira emancipação económica e social, acabam por apenas reforçar o ciclo de desresponsabilização dos indivíduos em relação à sua própria vida e sustento”.

Pelo contrário, para Francisco Gomes, “a única forma eficaz de combater a pobreza é através da criação de condições económicas robustas, que permitam às pessoas aceder a um trabalho digno, a uma habitação e a um sistema fiscal que não penalize aqueles que trabalham e produzem. Este é, na sua opinião, “o caminho para ajudar as pessoas a serem donas do seu próprio destino”.

Por isso, para o deputado, “qualquer governo que queira, de facto, combater a pobreza, deve focar-se na melhoria das condições económicas, as quais potenciarão aos cidadãos viver de forma independente e com respeitabilidade”.

“O combate à pobreza não é um jogo de propaganda política e os governos devem estar mais interessados em criar riqueza do que em espalhar migalhas pela população. A entrega de subsídios é uma estratégia de curto prazo, não resolve as causas da pobreza e limita as possibilidades de desenvolvimento pessoal comunitário. Pelo contrário, o desenvolvimento económico promove a autonomia e a afirmação dos cidadãos”, rematou.

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