O Chega-Madeira quer saber se o Instituto da Segurança Social da Madeira confirma as declarações feitas pela assessora do conselho de administração da Associação Atalaia quanto às condições de funcionamento do Lar da Bela Vista.
“A referida assessora afirmou que as situações que foram reportadas pelo partido quanto a alegadas práticas desumanas não correspondem à verdade” e, por isso, quer o Chega-Madeira saber se a Segurança Social corrobora que as alegações feitas quanto ao lar são efetivamente falsas.
O partido mais lamenta que, perante as informações trazidas a público pelo Chega-Madeira e por vários familiares dos utentes do Lar da Bela Vista, a Segurança Social tenha sempre optado por uma postura que interpreta como de silêncio e conivência, algo que, a seu ver, não é o que se exige de uma instituição cujo objetivo principal é servir a população.
“Não aceitamos que a Segurança Social nada diga sobre as afirmações da assessora do Atalaia e que, com o seu silêncio, passe um atentado de burrice a todos os que andam a denunciar a situação penosa do lar. Não é assim que a Segurança Social serve os madeirenses. Muito pelo contrário!”, afirma Miguel Castro, presidente do Chega-Madeira.
O Chega-Madeira volta a insistir que seja feita uma fiscalização extensiva e independente a toda a gestão do Lar da Bela Vista, incluindo no âmbito financeiro. Para o partido, tal é necessário para garantir a boa aplicação dos dinheiros públicos e a qualidade do serviço que é prestado aos utentes.
“Estamos a falar de vidas humanas e de pessoas altamente dependentes, pelo que não aceitamos que o governo continue a investir milhões do nosso dinheiro em instituições sobre as quais recaem dúvidas muito graves”, refere ainda Miguel Castro.
A concluir, o Chega-Madeira promete continuar a denunciar situações de alegada má gestão, insistindo que as pessoas e instituições de direito procedam às investigações que se impõe. O partido garante que está atento e comprometido com a luta pela Madeira e pelos madeirenses.