O Chega, responsável pela moção de censura que fez cair o XV Governo Regional, pediu ao representante da República que a Região avance “para eleições o mais rápido possível, até porque este processo já podia estar adiantado se não fosse uma força política, nomeadamente o PS, que adiou a votação da moção de censura, dizendo à Madeira que precisava de um orçamento e, afinal, depois acabou por se alhear desse orçamento, votando contra”, elaborou Miguel Castro (CH).
O presidente do partido afirmou que não têm medo de eleições que “o Chega é um partido democrático e, obviamente, que está aqui para se submeter ao sufrágio por parte dos eleitores, indicando que não estão para ver se vão crescer ou se vão diminuir.
“Nós temos um objetivo na política portuguesa que é reformar e dar dignidade e credibilidade aos políticos que exercem cargos públicos”.
Miguel Castro clarifica, ademais, que o CH não “aceita viabilizar governos à esquerda, a não ser que esses partidos se consigam coligar e fazer uma maioria parlamentar sem, obviamente, o apoio do Chega”. Na mesma linha, insiste que não aceitam Albuquerque apesar de este já ter deixado inequívoco que será o cabeça de lista do PSD-M, lembrando que as duas sondagens que saíram dão conta de uma manutenção do equilíbrio de forças partidárias.