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Chega insiste na resolução “urgente” da situação do Lar da Bela Vista

Lígia Neves

Jornalista

Data de publicação
04 Setembro 2024
11:16

O Chega, através do seu líder Miguel Castro, expressa, em comunicado, a sua “profunda preocupação com as condições deploráveis em que se encontra o Lar da Bela Vista”.

Nas últimas semanas, os deputados deste grupo parlamentar afirmam que têm recebido “denúncias de familiares de utentes deste estabelecimento”, que apontam para “uma suposta grave falta de dignidade e qualidade de vida para os residentes”, uma situação que consideram “inadmissível”.

“Apesar de o Lar da Bela Vista ter sido recentemente adquirido pela empresa ‘Atalaya Living, Care’, no final de julho do ano passado, e do apoio das reformas dos utentes, as condições no lar continuam a deteriorar-se”, afirma o partido. “É reportada a falta de materiais essenciais como água quente, fraldas e resguardos, além de uma carência gritante de pessoal qualificado e falta de cumprimento da legislação aplicada quanto ao rácio utente-cuidador. Estas circunstâncias representam um desrespeito inaceitável pelos direitos dos idosos, que merecem passar esta fase da vida com o conforto e o cuidado adequados”, reiteira Miguel Castro.

O Chega diz “repudiar” esta situação e questiona “a inação da Segurança Social face a estas evidências de degradação e negligência”. “É incompreensível que, perante denúncias tão graves, as autoridades competentes ainda não tenham tomado medidas concretas para assegurar a melhoria das condições no Lar da Bela Vista”, considera.

Neste sentido, o partido liderado por Miguel Castro “exige que a Segurança Social intervenha de imediato para corrigir esta situação e que sejam implementadas medidas rigorosas de fiscalização e controlo da qualidade dos serviços prestados neste e noutros lares da Região”. Caso a “inação” persista, afirma que solicitará “a criação de uma comissão de inquérito ao Instituto da Segurança Social para investigar não apenas a gestão do Lar da Bela Vista, mas também de outros lares na RAM que apresentem indícios de má gestão, incompetência e, provavelmente, de favorecimento pessoal”.

Por fim, o Chega reafirma “o seu compromisso com a defesa dos direitos dos cidadãos, em especial dos mais vulneráveis, e não permitirá que situações de abuso e negligência passem impunes”. “É essencial garantir que os idosos da nossa região sejam tratados com o respeito e a dignidade que merecem”, remata.

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