O CHEGA-Madeira expressou, hoje, a sua profunda preocupação “com o contínuo esquecimento das populações das áreas rurais da ilha da Madeira, que têm sido reiteradamente negligenciadas pelo Governo Regional, deixando estas comunidades à margem do progresso e do desenvolvimento”.
Numa nota divulgada há instantes, aquele partido considera que um caso particularmente grave é o da localidade da Boaventura, onde, “no passado, existiu uma delegação do extinto Banif, que servia as necessidades bancárias da população local”.
“Desde o encerramento dessa agência, a população ficou desprovida de um serviço básico e essencial: o acesso a uma caixa multibanco”, diz o Chega-M.
“Apesar da boa vontade da comunidade, que já cedeu um espaço adequado para a instalação do equipamento bancário, as entidades responsáveis continuam a mostrar uma completa falta de interesse em resolver esta situação, obrigando os residentes a deslocarem-se a São Vicente ou a Ponta Delgada para realizar as suas operações bancárias”, refere ainda o partido, com declarações de Miguel Castro.
“Este abandono é inaceitável e demonstra uma preocupante falta de consideração pelas necessidades das comunidades rurais”, adianta.
Miguel Castro, líder do Chega-Madeira, afirma que “é um ultraje que os habitantes da Boaventura, que já contaram com um serviço bancário no passado, sejam agora forçados a percorrer distâncias consideráveis para realizar as suas operações bancárias. O Governo Regional deve agir de imediato para corrigir esta injustiça, pois não podemos permitir que as nossas zonas rurais continuem a ser esquecidas e maltratadas.”