Teve início, na manhã desta quarta-feira, na Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos Dr. Horácio Bento de Gouveia, o Congresso Internacional de Educação Artística 2024, iniciativa da Secretaria Regional de Educação, Ciência e Tecnologia, operacionalizada pelo Conservatório – Escola Profissional das Artes da Madeira, em colaboração com a Direção de Serviços de Educação Artística, da Direção Regional de Educação, que envolve 200 participantes de seis países.

Esta iniciativa, que se prolongará até 6 de setembro, tem em agenda mais de 50 atividades, entre comunicações, conferências, oficinas de formação e uma feira de edições.

Na sessão de abertura do Congresso, o secretário regional de Educação, Ciência e Tecnologia, Jorge Carvalho, considerou este congresso uma marca do início do ano letivo na Região Autónoma da Madeira.

“Começarmos com atividades ligadas ao mundo artístico é, sem dúvida alguma, inspirador. Esta partilha das melhores práticas e esta troca de experiências são relevantes para nos ajudarem a encontrar a energia, a motivação e estarmos mais capacitados para um ano letivo que esperamos seja de sucesso para os alunos, de realização para os professores e, acima de tudo, de satisfação para as famílias que acreditam que é pela Escola que conseguimos transformar a sociedade e desenvolver das competências e dos talentos das nossas crianças”, disse.

Nesta sessão de abertura foram entregues os Prémios de Educação Artística, que homenageiam entidades ou personalidades com trabalho relevante realizado no âmbito das artes. Este ano foram premiados o Mercado Quinhentista de Machico, um projeto artístico de grande relevância educativa, e o professor e maestro Francisco Loreto, pelo seu contributo excecional para a educação artística na região.Sobre os premiados, Jorge Carvalho disse que “é visível a paixão e o sentido dos valores humanos que o professor Francisco Loreto coloca no seu trabalho, e isso é algo realmente marcante, porque não chega apenas treinarmos os nossos alunos, é importante criar condições para que eles possam crescer enquanto pessoas”.

“O Mercado Quinhentista é um projeto que nasceu na escola e extravasou as suas paredes, ligando-se à comunidade, envolvendo todo o concelho e tornando-se já um dos cartazes turísticos da RAM. É esta dimensão cultural e este espírito de comunidade que acreditamos ser possível construir nas nossas escolas. Este prémio é o reconhecimento dessa capacidade de a Escola influenciar a comunidade em que está inserida e de agregá-la”, terminou.