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“Desorganização” do Governo nas águas e resíduos na Madeira, aponta Filipe Sousa

Data de publicação
10 Novembro 2024
18:27

“A gestão das águas e resíduos, desenvolvida pela ARM, com orientações políticas da parte atual governo regional tem sido, no mínimo, irresponsável e amadora”, começa por considerar Filipe Sousa em nota à imprensa.

“A água, recurso vital e finito, exige uma política de administração sustentável e eficaz que priorize a redução de perdas, algo essencial nos dias de hoje, quando enfrentamos crises hídricas em várias partes do mundo.

Porém, a postura do governo revela uma completa falta de visão global e planeamento a curto, médio e longo prazo, colocando em risco a sustentabilidade do sistema.

Os fundos comunitários, que deveriam ser utilizados para fomentar práticas inovadoras e eficazes de gestão, acabam sendo redirecionados para os mesmos beneficiários de sempre, sem que os cidadãos vejam resultados concretos e satisfatórios.

Esses investimentos acabam por se perder numa teia de favoritismos e projetos mal executados, desperdiçando oportunidades de melhoria real no sistema de água e resíduos”, vinca o autarca.

“A recente encomenda de um estudo económico e financeiro para fundamentar o aumento do tarifário proposto pela ARM, ilustra a falta de visão dum Governo em fim de vida.

Os resultados apontam para uma falência técnica, resultado direto da má gestão, que agora ameaça recair sobre a população, obrigada a arcar com os custos de decisões desastrosas.

Esta tentativa de repassar a conta para os cidadãos é inaceitável, um desrespeito com a população que já sofre com tarifas altas e serviços ineficazes. As contradições internas entre os líderes do governo apenas reforçam a sensação de desorganização e falta de comprometimento. Enquanto uns afirmam que o novo tarifário está definido e não pode ser alterado, vem logo o Sr. Presidente do Governo dizer que o aumento é irrelevante e mais tarde surge a Sra. Secretária Regional a anunciar uma redução pela metade do aumento inicialmente proposto. Essas divergências indicam um governo que age ao sabor das pressões e sem um plano coerente, o que cria um cenário de incerteza e insegurança para os cidadãos”, assevera o documento.

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