Dinarte Fernandes, presidente da Câmara Municipal de Santana, usou da palavra no primeiro período de debate no Seminário ‘Agricultura: Presente e Futuro’, no âmbito da II Edição do Festival Agrícola e Repentista da Madeira (FARM), no salão nobre da Câmara Municipal de Santana, para partilhar a “ideia generalizada” de que aos produtores europeus é “exigido tudo e mais alguma coisa”, algo que não acontece com os produtores da América Latina e de África.
“Há uma ideia de que a esses não é exigido tanto como aos europeus”, aponta o edil, questionando ao painel se se trata de uma questão é mesmo verídica ou se é um mito. “Porque os nossos agricultores a ideia que têm é que são os europeus madeirenses é exigido muito e aos outros se calhar não exigem tanto”.
Ondina Afonso, do Clube de Produtores Continente, respondeu à questão, explicando que a Comissão Europeia pôs a “fasquia muito alta” com várias ambições o que criou “alguma tensão”, tendo levado a várias manifestações. A responsável acredita que o caminho da sustentabilidade não vai voltar para trás e que a exigência vai se manter, mas pode não ser no ritmo que estava a ser colocado anteriormente.